quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Escola 19 de Dezembro - Nova Ubiratã- Etapa Escolar


Categoria: Memórias
Aluna: Talania Leticia Alves Somavilla.
Professora: Polliana Soares


Uma curta historia de Nova Ubiratã 

Antigamente em Nova Ubiratã não havia asfalto, tinha muito barro no tempo da chuva. Mas quando eu cheguei, tinha um senhor de idade que me olhou e perguntou onde eu morava.
Mas eu tinha recém chegado e pedi o que tinha acontecido antes de eu chegar. Ele me disse que houve muitas brigas de “gados”a, e que era difícil arrumar trabalho na cidade, mas depois chegou um homem que gostava de trabalhar com madeira e falou que iria construir mercado e a escola.
Ele me contou que trabalhava nas fazendas, pois não tinha muitas coisas para fazer na cidade, e seus filhos estudavam nas fazendas porque não tinham escola. O senhor de idade tinha que caçar no mato animais, só que um dia ele foi caçar e vu uma onça e tentou mata-la antes que ela o visse, mas ela o viu e tentou pegá-lo, mas a sorte que ele tinha um homem com um carro passando perto, se não ele não estaria aqui.
Ele me disse não saber ainda como estava vivo até hoje. 


Categoria: Crônica
 Aluno: Guilherme
Professor: Almir Matias

O lugar onde vivo 

O lugar onde vivo é um recanto de paz, num lugar esquecido, no canto mais simplório do Hemisfério Ocidental. Um lugar geralmente pacato, mas quando algo estranho acontece da assunto pra mais de anos.
Nasci nesse lugar e, mesmo tendo pouca experiência, posso dizer que vi essa cidade crescer, enquanto eu crescia nela, um relacionamento de cumplicidade se fazia. Poderia agora contar sobre minhas desventuras na infância, seria no mínimo cômico, mas acho melhor falar sobre o lugar onde tudo isso aconteceu, poderá se tornar algo monótono, mas esse é o lugar que posso chamar de lar.
Este lugar é como todos os outros, mas para mim parece que tudo aqui é mais belo. Os pássaros cantam mais alto, as folhas e as gramas são mais verdes, os dias parecem ser mais longos, se o tempo é relativo, então ele esta conspirando para manter esse lugar preso em seu pequeno mundinho.
As vezes, me elevo ao ponto mais alto, só para poder sentir o vento soprando atrás de mim e admiro a beleza dessa vasta região, tão plana que posso ver até a infinidade do horizonte, isso me deixa tonto, não sei ao certo se o que me deixa tonto é a beleza da cidade, ou o vento.
Passeando pelas ruas da cidade vejo pessoas, pessoas já conhecidas, ou até estranhas, cada pessoa tem sua historia, e parecem andar calmamente, sem o alvoroço da gente ocupada da cidade grande. Por essas ruas e encontro muitas pessoas, gente que já vi em outras ruas, são as mesmas pessoas, mas diferentes, se em uma rua estão tristes, na outra estão absurdamente felizes. Algumas pessoas podem ser vistas andando solitárias, mas com um destino em mente, mas outras estão acompanhadas, andando ao acaso, sem nem reparar na diversidade de pessoas e culturas ali, gente de todo lugar, tanto do norte quanto do sul, a sua maioria em busca de boas condições, batalhando para se sustentar. Talvez algum dia tudo mude, essa cidade cresça e as mínimas belezas sejam esquecidas para dar espaço ao futuro, ao desenvolvimento, mas nunca podemos imaginar que o futuro será pior, talvez algum dia, alguém quem sabe amar poderá nos salvar, enquanto isso aproveito toda essa beleza, que para muitos não existe, mas que na verdade está no fundo de nossas almas.

Categoria: Artigo de opinião
Aluna: Simone Maia
Professor: Almir Matias


Nova em tudo... Nova Ubiratã 

            O lugar onde vivo é cercado de grandes histórias e moldurado por grandes progressos, cidade nova até no nome Nova Ubiratã, com apenas  17 anos de emancipação, e localizada no interior do interior de Mato Grosso, onde as pessoas ainda se cumprimentam, o pó da estrada ainda levanta e o cantar dos pássaros ainda são ouvido.
            A agricultura alavanca um futuro progresso de nosso lugar, pois tudo gira em torno das lavouras, somos o 7º maior produtor de soja do Brasil e o  15º em produção de milho, mais neste progresso tem algo que nos preocupa. Estamos na lista dos municípios que mais desmatam na Amazônia brasileira, ocupando o 2º lugar em desmatamento no Estado.
            Esses altos índices trazem muitas preocupações, pois os agricultores familiares tiveram bloqueado ao acesso dos financiamentos oficiais e ficaram inviabilizados de produzir. Como consequências não conseguiram tirar o sustento da terra onde moram. Assim, muitas famílias foram obrigadas a abandonar seus sítios e irem buscar emprego e renda na cidade, que por enquanto, ainda não oferece nenhuma forma de emprego industrial foram a eles oferecidos, porém o que adiantaria termos as “vagas” nas pretenciosas indústrias, já que estes e estas, camponeses e camponesas não possuem a formação necessária para este fins de trabalho, e nem, o “sistema” não lhe oferecem tais fonte de capacitação, contudo a força trabalhadora é infelizmente induzida à buscarem emprego nos grandes latifúndios (que na maioria das vezes são os maiores responsáveis pelos desmatamentos).
            Mas hoje, graças ao empenho de muitos estamos modificando lentamente  essa realidade, através do Cadastramento Ambiental Rural (CAR) e a regularização fundiária, modificando assim,  a vida de muitos munícipes.
            Nossa terra é cercado de belezas naturais que precisam serem preservadas, porém creio que deveríamos aproveitar estas mesmas belezas e transformá-las em riquezas para o município de Nova Ubiratã. Gerando emprego através do turismo corretamente ecológico, pois muitos de nossos munícipes não conhecem o potencial turístico deste  “jovem município”, que necessita de empreendedores ecologicamente correto e audacioso.
            Este é o lugar onde moro, que aos contrários de muitos lugares que existem por ai,  nós estamos apenas iniciando a escrever a nossa história, estamos traçando as primeiras linhas introdutiva desta narrativa que um dia será contadas pelos anciões que por aqui ficarem. Porém esperamos que o desenvolvimento da mesma seja feita de coerências e harmonia para o bem comum do povo. Pois a final de conta, a conclusão não pode ser outra. Uma cidade feliz e um povo que prosperam.
Nova Ubiratã... Nova em tudo


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