Categoria: Memórias
Aluna: Talania Leticia Alves Somavilla.
Professora: Polliana Soares
Uma
curta historia de Nova Ubiratã
Antigamente em Nova Ubiratã não havia
asfalto, tinha muito barro no tempo da chuva. Mas quando eu cheguei, tinha um
senhor de idade que me olhou e perguntou onde eu morava.
Mas eu tinha recém chegado e pedi o
que tinha acontecido antes de eu chegar. Ele me disse que houve muitas brigas
de “gados”a, e que era difícil arrumar trabalho na cidade, mas depois chegou um
homem que gostava de trabalhar com madeira e falou que iria construir mercado e
a escola.
Ele me contou que trabalhava nas
fazendas, pois não tinha muitas coisas para fazer na cidade, e seus filhos
estudavam nas fazendas porque não tinham escola. O senhor de idade tinha que
caçar no mato animais, só que um dia ele foi caçar e vu uma onça e tentou
mata-la antes que ela o visse, mas ela o viu e tentou pegá-lo, mas a sorte que
ele tinha um homem com um carro passando perto, se não ele não estaria aqui.
Ele me disse não saber ainda como
estava vivo até hoje.
Categoria: Crônica
Aluno: Guilherme
Professor: Almir Matias
O lugar onde vivo
O lugar onde vivo é um recanto de paz,
num lugar esquecido, no canto mais simplório do Hemisfério Ocidental. Um lugar
geralmente pacato, mas quando algo estranho acontece da assunto pra mais de
anos.
Nasci nesse lugar e, mesmo tendo pouca
experiência, posso dizer que vi essa cidade crescer, enquanto eu crescia nela,
um relacionamento de cumplicidade se fazia. Poderia agora contar sobre minhas
desventuras na infância, seria no mínimo cômico, mas acho melhor falar sobre o
lugar onde tudo isso aconteceu, poderá se tornar algo monótono, mas esse é o lugar
que posso chamar de lar.
Este lugar é como todos os outros, mas
para mim parece que tudo aqui é mais belo. Os pássaros cantam mais alto, as
folhas e as gramas são mais verdes, os dias parecem ser mais longos, se o tempo
é relativo, então ele esta conspirando para manter esse lugar preso em seu
pequeno mundinho.
As vezes, me elevo ao ponto mais alto,
só para poder sentir o vento soprando atrás de mim e admiro a beleza dessa
vasta região, tão plana que posso ver até a infinidade do horizonte, isso me
deixa tonto, não sei ao certo se o que me deixa tonto é a beleza da cidade, ou
o vento.
Passeando pelas ruas da cidade vejo
pessoas, pessoas já conhecidas, ou até estranhas, cada pessoa tem sua historia,
e parecem andar calmamente, sem o alvoroço da gente ocupada da cidade grande.
Por essas ruas e encontro muitas pessoas, gente que já vi em outras ruas, são
as mesmas pessoas, mas diferentes, se em uma rua estão tristes, na outra estão
absurdamente felizes. Algumas pessoas podem ser vistas andando solitárias, mas com
um destino em mente, mas outras estão acompanhadas, andando ao acaso, sem nem
reparar na diversidade de pessoas e culturas ali, gente de todo lugar, tanto do
norte quanto do sul, a sua maioria em busca de boas condições, batalhando para
se sustentar. Talvez algum dia tudo mude, essa cidade cresça e as mínimas
belezas sejam esquecidas para dar espaço ao futuro, ao desenvolvimento, mas
nunca podemos imaginar que o futuro será pior, talvez algum dia, alguém quem
sabe amar poderá nos salvar, enquanto isso aproveito toda essa beleza, que para
muitos não existe, mas que na verdade está no fundo de nossas almas.
Categoria: Artigo de opinião
Aluna: Simone Maia
Professor: Almir Matias
Nova
em tudo... Nova Ubiratã
O lugar onde vivo é cercado de grandes histórias e
moldurado por grandes progressos, cidade nova até no nome Nova Ubiratã, com
apenas 17 anos de emancipação, e
localizada no interior do interior de Mato Grosso, onde as pessoas ainda se
cumprimentam, o pó da estrada ainda levanta e o cantar dos pássaros ainda são
ouvido.
A agricultura alavanca um futuro progresso de nosso
lugar, pois tudo gira em torno das lavouras, somos o 7º maior produtor de soja
do Brasil e o 15º em produção de milho,
mais neste progresso tem algo que nos preocupa. Estamos na lista dos municípios
que mais desmatam na Amazônia brasileira, ocupando o 2º lugar em desmatamento
no Estado.
Esses altos índices trazem muitas preocupações, pois os agricultores familiares tiveram bloqueado ao acesso
dos financiamentos oficiais e ficaram inviabilizados de produzir. Como
consequências não conseguiram tirar o sustento da terra onde moram. Assim,
muitas famílias foram obrigadas a abandonar seus sítios e irem buscar emprego e
renda na cidade, que por enquanto, ainda não oferece nenhuma forma de emprego
industrial foram a eles oferecidos, porém o que adiantaria termos as “vagas”
nas pretenciosas indústrias, já que estes e estas, camponeses e camponesas não
possuem a formação necessária para este fins de trabalho, e nem, o “sistema”
não lhe oferecem tais fonte de capacitação, contudo a força trabalhadora é
infelizmente induzida à buscarem emprego nos grandes latifúndios (que na
maioria das vezes são os maiores responsáveis pelos desmatamentos).
Mas hoje, graças ao empenho de
muitos estamos modificando lentamente
essa realidade, através do Cadastramento Ambiental Rural (CAR) e a
regularização fundiária, modificando assim,
a vida de muitos munícipes.
Nossa terra é cercado de belezas
naturais que precisam serem preservadas, porém creio que deveríamos aproveitar
estas mesmas belezas e transformá-las em riquezas para o município de Nova
Ubiratã. Gerando emprego através do turismo corretamente ecológico, pois muitos
de nossos munícipes não conhecem o potencial turístico deste “jovem município”, que necessita de
empreendedores ecologicamente correto e audacioso.
Este é o lugar onde moro, que aos
contrários de muitos lugares que existem por ai, nós estamos apenas iniciando a escrever a
nossa história, estamos traçando as primeiras linhas introdutiva desta
narrativa que um dia será contadas pelos anciões que por aqui ficarem. Porém
esperamos que o desenvolvimento da mesma seja feita de coerências e harmonia
para o bem comum do povo. Pois a final de conta, a conclusão não pode ser
outra. Uma cidade feliz e um povo que prosperam.
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