segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Textos etapa Escolar- E.E. Ângelo Nadim - Lucas do Rio Verde

Categoria Artigo de Opinião


Uma Carta do Brasil... Caça ao Tesouro...
"Lucas do Rio Verde". Para muitos, esse nome traz à mente imagens de lavouras de soja ou algodão, belos canteiros, terra de prosperidade. Mas a muito mais a dizer sobre esta cidade e as pessoas que moram aqui.
Essa é a terra que a cada ano, vem se desenvolvido gradativamente. Pessoas ali estão aos poucos
se ajustando ao custo de vida alto.
Faz algum tempo que eu e minha família moramos aqui, cerca de oito anos. Nessa cidade, cerca de
cinquenta mil pessoas compartilham uma língua comum, o português do Mato Grosso, uma língua de muitos povos e culturas.
Na cidade, moram pessoas oriundas de diversas regiões, muitos vieram do Sul (Rio Grande do Sul,
Paraná e Santa Catarina), outros do Nordeste (Pernambuco, Maranhão, Paraíba). É uma verdadeira mistura de sotaques e culturas. Mas não pense caro leitor que isto tudo nos confunde, pois aqui a diferença é que nos une.
Temos a November e a Expolucas, momentos muito festivos, a cidade se contagia, vestindo-se da
alegria e de integração. A vida aqui para alguns é espetacular. Você pode sentir no "ar" o cheiro
agradável de morar em uma cidade próspera, bem movimentada e com várias oportunidades de
trabalho. É revigorante!
Infelizmente aqui não tem praia... tem rio! Rio Verde, pra combinar com os olhos da moçada e ainda combinar com a natureza, que atravessa nossa cidade. Também existem outros lugares para recrear com sua família. Ficamos empolgados ao ver o lago "Ernani José Machado", onde podemos notar pequenos peixes e tartarugas em busca de seu alimento, e grupos de antas andando calmamente rumo ao canteiro. Atualmente colocaram uma miniatura de uma cobra nomeada "Anaconda", que tem pregado peças e assustado os desavisados.
Quem não gosta de água não tem porque reclamar. Que tal passear na famosa "Trilha"? Uma mata
com estradas longas onde podemos avistar macacos pulando de galho em galho em busca de
bananas ou apenas brincando.
Acha muito perigoso levar suas crianças em tal lugar? Que tal ir acompanhados de seus filhos,
esposo e pais em uma praça com brinquedos atrativos para os pequeninos, quadras poliesportivas
para os adultos e com uma academia para pessoas de terceira idade? Enquanto isso você pode até
mesmo conversar com os amigos, tomar um 'teres' ou chimarrão. Não tem o porquê reclamar! Esta
Lucas é pra todos!
Gosta de piscinas? Quiosque? Lanchonetes? Então seja um sócio de algumas associações. O
importante é ter uma diversão sadia. É domingo, o sol já está se pondo quando nos despedimos de
nossos amigos, parentes, conhecidos e assim por diante. Chegamos aqui em busca de um tesouro,
percebemos que ele já existe, em cada canto e olhar de nossos amigos, família. Enfim, não estamos
mais em busca do tesouro perdido, já o achamos!

Categoria Crônica

Ao sair em um domingo desses para andar pela cidade me deparei com uma cena que me fez
pensar, muitas vezes eu já havia passado por ali é claro, mas nunca havia observado o quanto era
cativante aquela situação.
Um enorme gramado, em pleno centro da cidade, se estendendo por diversos quilômetros onde se
reúnem várias pessoas. Havia idosos e adultos tomando chimarrão sentado em suas cadeiras,
enquanto as crianças jogavam bola e andavam de bicicleta. Andando mais a frente me deparei com
alguns jovens, que nOrgulho de ser "Luquense" a beira de seus carros ouviam músicas.
Aquela cena me deixou maravilhada. Varias gerações convivendo umas com as outras em perfeita
harmonia; não é em qualquer lugar que se vê, somente na nossa casa.
Uma cidade que está crescendo muito rápido e que em pouco tempo se tornou orgulho nacional. Um exemplo na educação brasileira e uma pioneira no plantio de soja. Uma cidade que cresceu, mas que não perdeu as qualidades das cidades do interior. Um lugar que não é perfeito, mas, que eu não trocaria por nenhum outro lugar neste mundo.
Essa é minha Lucas do Rio Verde hoje. Tenho muito orgulho de ser luquense.

Categoria Memórias Literárias

Lucas do Rio Verde: Cidade Maravilhosa.
Há um bom tempo, vivo nesta cidade maravilhosa; não é a cidade do Rio, nem parecida, mas é o
lugar, que, aos meus olhos, é perfeito.
Lucas do Rio Verde é o seu nome, habitada por várias pessoas, todas especiais, que fazem desta,
uma grande cidade; aqui somos todos diferentes, várias culturas e povos, uma gente envolvente.
Você pode achar estranho, mas vou explicar; aqui nós somos sorridentes, amigáveis e agradáveis.
Rimos para tocar a vida, para enfrentar os problemas, para espantar o mau-humor e o cansaço do dia a dia.
Terra de muito trabalho, entendemos que somos mais fortes unidos, e assim vamos tocando em
frente. Quando Lucas nasceu, era bem pequenininha, tinha até criação de galinha. Hoje, temos a
Sadia, os frangos vêm em pacotes, dizem que é o tal do desenvolvimento. Mesmo assim, ainda
podemos ver a simplicidade, correndo pela cidade.
Dizem que minha cidade já é famosa no exterior, mas o que importa mesmo é que aqui ainda mora o amor.


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Textos Etapa escolar E.E. Dom Bosco - Lucas do Rio Verde

Categoria: Artigo de Opinião
          Aluna: Natália Bueno Duarte (3º ano “D” )


Alta voltagem Cultural

A edificação de Lucas  do Rio Verde decorre de uma longa caminhada e migração nos anos 70 que por fatores históricos atraíram migrantes sulistas que a procura de trabalho e crescimento desbravaram nossa terra, transformando-a em um dos maiores polos agrícolas com um alto índice na produção de soja e milho safrinha, que responde por 01% de toda a produção de grãos do país.
O trabalho árduo e uma visão futurista transformaram o chão bruto do cerrado mato-grossense em terra fértil e progresso impetuoso, e através de uma administração ímpar a cidade tornou-se modelo nacional, com escolas majestosas    e   uma  educação básica  com um dos melhores índices do IDEB. E ainda a nós luverdenses pertence um dos melhores índices no IDH, e o 5º ano consecutivo  ganhador do prêmio de melhor merenda escolar.
            Com tanta evolução o município ingressou de vez no seu segundo ciclo social e econômico, abrindo caminho para se tornar  muito mais que um produtor primário é  hoje altamente tecnificado e modelo de vida comunitária. A agro industrialização passou a enxergar Lucas com novos olhos, e dessa maneira instalaram-se aqui empresas voltadas para a suinocultura e avícola e investidores no biodiesel, gerando oportunidades de empregos, atraindo trabalhadores dos quatro cantos do Brasil, marcando início de uma nova economia e conflitos sociais até então desconhecidos.
            Se até agora estávamos acostumados com o churrasco, chimarrão e bombacha, nossos sentidos começam a perceber novos temperos. Proveniente do progresso, chega aqui uma  nova cultura, caracterizada pelo forró, acarajé e um jeito manso no falar.
A nova bandeira chegou com ânsia de provocar mudanças e uma interação cultural, todavia a realidade  encontrada é outra. O choque cultural provocado foi de alta voltagem, onde a “tradicional” população luverdense deixa claro um sentimento de resistência e uma sensação de blindagem em receber novas culturas. Ao analisar a  nova realidade, percebe-se claramente que essa resistência não soa de maneira positiva para um município em pleno desenvolvimento, e no entanto,o novo ciclo social causa uma espécie de fronteira em nossa sociedade. As pessoas que aqui chegam, não encontram hospitalidade, sendo assim vítimas de pensamentos ainda não amadurecidos, uma supervalorização de uma única cultura fechada e “intocável”.
A meu ver, todos os problemas sociais, são anexos do crescimento, que atuam como espécie de reação ao progresso acelerado. Penso que a diversidade chegou a nós como resposta de um trabalho e desprezá-la seria como não reconhecer o produto final de uma luta árdua. É preciso que se abra a mente, deixando de lado o pensamento de cidadezinha pequena, pacata, dando lugar ao sentimento de orgulho por abrigar outros brasileiros com oportunidade de crescimento e  melhor qualidade de vida.
Por fim, não questiono a tradição de qualquer cultura, mas é preciso que   haja respeito, acima de tudo, aos valores humanos, pois independente da opção sexual, gênero,  raça, cor ou religião, somos  seres inteligentes capazes  de uma convivência harmoniosa, onde seja possível identificar todos como autores  que escrevem de forma diferente a mesma história luverdense. 




Categoria: Crônica
Aluno: Djeison Rique (1º ano “A”) 


Ah... O lugar onde vivo

Havia apenas um motivo para meu corpo sair da cama naquele dia, a tarefa de acordar se torna difícil se você não tem uma motivação, no meu caso, minha motivação era ir à escola. As mesmas atividades matinais eram por mim realizadas com o maior desprezo, fazia-as com pressa, era dia de apresentação de trabalho sobre crônicas na escola.
            A sensação de frescor das seis horas era estupenda, me dava orgulho em respirar o ar luverdense, a caminho para a escola observo sem muitas novidades o ir e o vir apressado dos passantes com cara de “segunda feira”, independente do dia da semana, carros, motos, bicicletas, e o famoso “ji...pé” (ditado da  minha vó). A muvuca rotineira de todos os dias em uma cidade promissora que se desponta no cerrado mato-grossense , não é nada “besta”, assim diria   Drummond, mas voltemos à minha  rotina...o friozinho me dava um aconchego no meu uniforme, impecavelmente coberto pelo casaco de frio, só se via as bordas brancas da manga que cobriam metade da minha mão, no  meu estilo diário. Esquecendo a bicicleta, avisto meus amigos na entrada da escola. É sagrado esperar todo grupo estar unido para se posicionar na frente da sala, o grupo do canudo, vai um vai tudo. A primeira aula de geografia não teve peculiaridades, sem perceber o tempo passar, o intervalo.
E logo a aula de português, ah... A aula de português, onde surgem as mais incógnitas filosofias juvenis, o sangue de cada estudante volta a circular pela perfeição de qualquer fala, qualquer deslize, Almir estava lá, sagaz. Após a chamada ser realizada tudo começa.
Incompetência. Essa é a palavra que uso para definir aulas mágicas onde os alunos têm mais de um mês para ler um livro de crônicas, ao menos se fosse um livro espesso, e chegam à data da apresentação exímios prodígios, alunos extintos dessa nomenclatura por suas próprias palavras inertes e sem conteúdo. A aula de Língua Portuguesa do professor Almir é basicamente uma prova de resistência, para ele e o português. Mostrando os mais absurdos feitos em matéria de irresponsabilidade, o cúmulo continuou.
Pensando agora por outro lado, é possível analisarmos a extrema e inacreditável dificuldade de escolher um texto como a crônica, com um enorme e extenso conteúdo de no máximo duas páginas, e ir a frente da classe e contar o que leu, ou o que improvisou, como acontece no “É tudo Improviso”. Para falar a verdade isso não é nada comparado ao “momento Chico Xavier” que o professor Almir fazia a cada fim de esplêndidas apresentações.
Como na crise mundial que não afetou o Brasil, foi um alívio. Também apareceram bons trabalhos. Certos alunos, sempre os mesmos, conseguiram extinguir os suicídios metafóricos que passava o professor Almir. As câimbras nos braços (de tanta decepção e apoio na cabeça) já não eram tão intensas para ele. Mesmo com a insistente demora, consegui apresentar minha crônica. Assim terminou a aula.
 Em meio a agitação dos alunos se faz lúcida minha consciência ao lembrar que tenho que voltar para casa, aí começa meu purgatório, a ideia de esforço é prolongada no caminho que faço depois da aula, aquela maravilhosa manhã fresca torna-se inóspita. O desafio diário de livrar-me do sol, ah... O sol, meu amiguinho fiel de todos os dias, que faz questão de iluminar-me com sua serena e sarcástica luz, “é um inferno” eu já estou cansado da aula, e logo quando saio da escola ele está lá, invicto, pronto para desgastar minhas virtudes. Mal pisando no asfalto as solas dos tênis se amolecem. Eu como um amante do frio, me contento em usar roupas compridas para livrar-me da criancinha que é o sol do meio-dia do meu querido Mato Grosso.
O caminho percorrido é o mesmo, agora é o ar quente e sem umidade que me ronda nessa estafante tarefa, até que chego na avenida... a avenida que decidirá meu destino. De fato, é na segunda avenida principal que fico a frente do extremo da resistência humana. O sofrimento se divide nas alternativas que posso utilizar na volta, e merecidamente amado pela poeira luverdense que se faz brisa nesse caminho, chego a minha casa. Provavelmente na manhã seguinte, irão se esgotar as vontades em mim, quando lembrar: “terei que voltar para casa”.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

E.E. Rosa dos Ventos- Sinop / Etapa Escolar


No tempo antigo

Naquela época era tudo muito diferente de hoje, as casas, por exemplo, eram de madeira e hoje são de tijolos e muito mais bonitas, se bem me lembro, haviam apenas uns mil habitantes e foi crescendo cada vez mais. Eu fui em uma igreja São Camilo e quando cheguei era dentro do mato. De Cuiabá- capital de Mato grosso- até aqui levavam três dias por causa das estradas, que eram só atoleiros e muito ruim de andar de jipe – transporte muito usado na época- principalmente quando chovia, imagine você na chuva; no atoleiro... Nossa! Era muito ruim mesmo! Tínhamos pouco lazer e lugar onde as pessoas se divertiam era nos rios, além de ser o único lugar era muito, mais muito divertido!
O posto de saúde então, nem se fala, era muita gente para ser atendida e o atendimento era precário apenas davam vacina, hoje é melhor, porque há tratamentos específicos. Naquele tempo tinha que sair daqui e ir até a uma cidade chamada Vera.
Os empregos daquele tempo era o que mais atraia as pessoas até Sinop, inclusive se me lembro, o Machado foi o primeiro supermercado a abrir e era praticamente igual uma mercearia, mais mesmo assim os empregos eram bons, meu primeiro emprego foi em um hotel. Eu me lembro muito bem: o nome era hotel das Acácias onde hoje é uma delegacia. Quando vim pra cá eu tinha apenas vinte e um anos, e apesar de todos os problemas, eu gostava muito daqui e ainda gosto, também me lembro do primeiro agronegócio que foi a Madenorte – madeireira do norte e o primeiro hospital a inaugurar foi o hospital Celeste.
Os namoros eram  proibidos pelos pais e o beijo na boca só podia ser depois do casamento.  Naquela época era tudo mais difícil, mas hoje está bem melhor. É por isso que eu gosto muito daqui.

Texto escrito por Natália dos Santos Gonzaga, aluna da 1ª fase III Ciclo da E.E. Rosa dos Ventos, Sinop-MT. Com base na entrevista com Luzia de Fátima Pereira, 50 anos.

E.E. São Vicente de Paula - Sinop - Textos Etapa Escolar


Professor(a): ELIANE INES KULKAMP EYNG
Aluno(a): Claudilene Meneses da Silva
Categoria: Crônica

A chacrinha 
     
O bairro onde eu vivo é tão distante, não é como eu imaginava,um lugarzinho maior.Esse lugar é muito interessante. Lá só tem casas velhas, estrada de chão.À noite é frio e o tempo passa rápido.As pessoas  trabalham cedo e chegam tarde. Tem danças e as pessoas se divertem a noite toda.Entender como chegar lá é muito fácil.

     Tem muita gente que às vezes grita e outras que falam alto que dá para escutar em todo lugar.Carros correndo e a poeira é intensa, crianças andando de bicicleta, outros escutando música no celular. Chega a noite e as luzes das casas se apagam e tudo fica escuro,a rua está vazia, árvores balançam com o vento que sopra.O dia amanhece e mais uma vez tudo começa denovo.
     O sol aparece e demora prá chuva vir, os passarinhos voam e já é tempo de chover.A chuva vem forte com trovões e a terra é molhada.As pessoas ficam paradas onde estão porque a rua está alagada.Sentado lá fora vendo a vida passar o vizinho reclama do calor com a mangueira na mão molhando o chão.Na rua tem buracos e os automóveis passam devagar porque alguma tragédia pode acontecer.
     Esse bairro é meio apertado, casas ficam meio juntas, uma na frente, outra atrás e do lado.O carro de polícia passa na rua procurando alguém e todo mundo sai prá ver o que aconteceu.Do ônibus dá prá perceber que ainda há mato e uma serraria. Sábado não tem descanso para nada porque colocam o som lá fora e é um barulho danado.No domingo,cada um cuida da sua casa e depois festejam com suas famílias.


Categoria: Artigo de Opinião
Professor(a): MARILDA PALMA PEREIRA
Aluno(a): Rayssa Gabriella Teixeira da Costa
 Uma destruição descenessária


     Construções de usinas hidrélétricas sempre causam grandes polêmicas. A cidade de Sinop está envolvida neste proceso;nela será implantada uma nova usina qué é um projeto no rio Teles Pires em Mato Grosso.
     Quando instalada terá capacidade de produzir 461 megawatts, sendo a maior usina do complexo Teles Pires. Não há previsão oficial de investimentos nem de empregos que devem ser gerados,mas, além de Sinop, que concentrará 60% do reservatório, ela abrangerá as cidades de Sorriso, Itaúba, Cláudia e Ipiranga do Norte.
     Autoridades governamentais dizem que a construção será um investimento muito bom em Mato Grosso, pois com sua construção o estado poderá receber grandes empresas e assim oferecer mais empregos, aumentando sua contribuição no PIB (Produto Interno Bruto) do país.
     Na minha opinão a construção da usina hidrelétrica causará mais danos que benefícios, pois sua implantação proporcionará um grande impacto ambiental e inundará áreas produtivas, como citei no início desse texto. Um exemplo é a cidade de Sinop, que conforme estudo apresentado pela SEMA(Secretaria de Meio Ambiente)e o site Diário News, a área utilizada para a usina será de 33.700 mil hectares, sendo que 30.300 mil serão inundados. A usina hidrlétrica de Sinop atingirá diretamente 408 famílias, o que representa cerca de 1.066(Um mil e sessenta e seis) pessoas nos cinco municípios impactados pela construção.
     Assim chego a conclusão que a construção desta usina hidrelétrica poderá causar mais danos que benefícios, pois  afetará gravemente a fauna, flora e o desalojamento de muitas famílias.




Categoria: Poema
Professor(a): FERNANDA DE SOUZA PEDROSO
Aluno(a): Mariana Bianchi


A alvorada do meu lugar


     Quando a alvorada se abre
     não escondo minha emoção
     Onde vivo é belíssimo
     e já conquistou meu coração

     Moro longe da cidade,
     mas nunca reclamei disso.
     Acordo cedo todos os dias
     e já me acostumei com isso.

     Aqui ninguém tem preguiça não,
     todo mundo acorda cedo
     prá tomar um chimarrão

     Afinal essa é a nossa tradição.
 
     Aqui é bem silencioso,
     todo dia é calminho.
     Aqui só se escuta
     Os cantá dos passarinhos.

     Aqui tem de tudo um pouco:
     porco,galinha e poeira também.
     Tem que molhar a terra todo dia
     Para o nosso bem.

     Com um calor de 35°
     água não pode faltar.
     Há alegria nos olhos
     de quem vem nos visitar.

Escola 19 de Dezembro - Nova Ubiratã- Etapa Escolar


Categoria: Memórias
Aluna: Talania Leticia Alves Somavilla.
Professora: Polliana Soares


Uma curta historia de Nova Ubiratã 

Antigamente em Nova Ubiratã não havia asfalto, tinha muito barro no tempo da chuva. Mas quando eu cheguei, tinha um senhor de idade que me olhou e perguntou onde eu morava.
Mas eu tinha recém chegado e pedi o que tinha acontecido antes de eu chegar. Ele me disse que houve muitas brigas de “gados”a, e que era difícil arrumar trabalho na cidade, mas depois chegou um homem que gostava de trabalhar com madeira e falou que iria construir mercado e a escola.
Ele me contou que trabalhava nas fazendas, pois não tinha muitas coisas para fazer na cidade, e seus filhos estudavam nas fazendas porque não tinham escola. O senhor de idade tinha que caçar no mato animais, só que um dia ele foi caçar e vu uma onça e tentou mata-la antes que ela o visse, mas ela o viu e tentou pegá-lo, mas a sorte que ele tinha um homem com um carro passando perto, se não ele não estaria aqui.
Ele me disse não saber ainda como estava vivo até hoje. 


Categoria: Crônica
 Aluno: Guilherme
Professor: Almir Matias

O lugar onde vivo 

O lugar onde vivo é um recanto de paz, num lugar esquecido, no canto mais simplório do Hemisfério Ocidental. Um lugar geralmente pacato, mas quando algo estranho acontece da assunto pra mais de anos.
Nasci nesse lugar e, mesmo tendo pouca experiência, posso dizer que vi essa cidade crescer, enquanto eu crescia nela, um relacionamento de cumplicidade se fazia. Poderia agora contar sobre minhas desventuras na infância, seria no mínimo cômico, mas acho melhor falar sobre o lugar onde tudo isso aconteceu, poderá se tornar algo monótono, mas esse é o lugar que posso chamar de lar.
Este lugar é como todos os outros, mas para mim parece que tudo aqui é mais belo. Os pássaros cantam mais alto, as folhas e as gramas são mais verdes, os dias parecem ser mais longos, se o tempo é relativo, então ele esta conspirando para manter esse lugar preso em seu pequeno mundinho.
As vezes, me elevo ao ponto mais alto, só para poder sentir o vento soprando atrás de mim e admiro a beleza dessa vasta região, tão plana que posso ver até a infinidade do horizonte, isso me deixa tonto, não sei ao certo se o que me deixa tonto é a beleza da cidade, ou o vento.
Passeando pelas ruas da cidade vejo pessoas, pessoas já conhecidas, ou até estranhas, cada pessoa tem sua historia, e parecem andar calmamente, sem o alvoroço da gente ocupada da cidade grande. Por essas ruas e encontro muitas pessoas, gente que já vi em outras ruas, são as mesmas pessoas, mas diferentes, se em uma rua estão tristes, na outra estão absurdamente felizes. Algumas pessoas podem ser vistas andando solitárias, mas com um destino em mente, mas outras estão acompanhadas, andando ao acaso, sem nem reparar na diversidade de pessoas e culturas ali, gente de todo lugar, tanto do norte quanto do sul, a sua maioria em busca de boas condições, batalhando para se sustentar. Talvez algum dia tudo mude, essa cidade cresça e as mínimas belezas sejam esquecidas para dar espaço ao futuro, ao desenvolvimento, mas nunca podemos imaginar que o futuro será pior, talvez algum dia, alguém quem sabe amar poderá nos salvar, enquanto isso aproveito toda essa beleza, que para muitos não existe, mas que na verdade está no fundo de nossas almas.

Categoria: Artigo de opinião
Aluna: Simone Maia
Professor: Almir Matias


Nova em tudo... Nova Ubiratã 

            O lugar onde vivo é cercado de grandes histórias e moldurado por grandes progressos, cidade nova até no nome Nova Ubiratã, com apenas  17 anos de emancipação, e localizada no interior do interior de Mato Grosso, onde as pessoas ainda se cumprimentam, o pó da estrada ainda levanta e o cantar dos pássaros ainda são ouvido.
            A agricultura alavanca um futuro progresso de nosso lugar, pois tudo gira em torno das lavouras, somos o 7º maior produtor de soja do Brasil e o  15º em produção de milho, mais neste progresso tem algo que nos preocupa. Estamos na lista dos municípios que mais desmatam na Amazônia brasileira, ocupando o 2º lugar em desmatamento no Estado.
            Esses altos índices trazem muitas preocupações, pois os agricultores familiares tiveram bloqueado ao acesso dos financiamentos oficiais e ficaram inviabilizados de produzir. Como consequências não conseguiram tirar o sustento da terra onde moram. Assim, muitas famílias foram obrigadas a abandonar seus sítios e irem buscar emprego e renda na cidade, que por enquanto, ainda não oferece nenhuma forma de emprego industrial foram a eles oferecidos, porém o que adiantaria termos as “vagas” nas pretenciosas indústrias, já que estes e estas, camponeses e camponesas não possuem a formação necessária para este fins de trabalho, e nem, o “sistema” não lhe oferecem tais fonte de capacitação, contudo a força trabalhadora é infelizmente induzida à buscarem emprego nos grandes latifúndios (que na maioria das vezes são os maiores responsáveis pelos desmatamentos).
            Mas hoje, graças ao empenho de muitos estamos modificando lentamente  essa realidade, através do Cadastramento Ambiental Rural (CAR) e a regularização fundiária, modificando assim,  a vida de muitos munícipes.
            Nossa terra é cercado de belezas naturais que precisam serem preservadas, porém creio que deveríamos aproveitar estas mesmas belezas e transformá-las em riquezas para o município de Nova Ubiratã. Gerando emprego através do turismo corretamente ecológico, pois muitos de nossos munícipes não conhecem o potencial turístico deste  “jovem município”, que necessita de empreendedores ecologicamente correto e audacioso.
            Este é o lugar onde moro, que aos contrários de muitos lugares que existem por ai,  nós estamos apenas iniciando a escrever a nossa história, estamos traçando as primeiras linhas introdutiva desta narrativa que um dia será contadas pelos anciões que por aqui ficarem. Porém esperamos que o desenvolvimento da mesma seja feita de coerências e harmonia para o bem comum do povo. Pois a final de conta, a conclusão não pode ser outra. Uma cidade feliz e um povo que prosperam.
Nova Ubiratã... Nova em tudo


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Etapa escolar- Escola Estadual Ivaldino Francio • Cidade: União do Sul – MT


Categoria Memórias Literárias

Uma visita inesperada

        No tempo em que eu morava em São José do Ouro RS, com minha família, trabalhava na lavoura. Ficamos sabendo da venda de lotes nessa região, hoje chamada de União do Sul, por um amigo que dizia que as terras eram produtivas e tinha muita madeira. Segundo ele, era um bom lugar, mas não tinha energia e nem muita gente. Meu marido se interessou e veio conhecer as terras de avião. Quando voltou, já tinha comprado alguns alqueires e, em breve, viríamos morar aqui.
        Enquanto organizávamos a mudança eu pensava. “Meu Deus, como será esse lugar? Será que vamos conseguir trabalhar para sustentar nossa família?”. Colocamos a mudança em cima do caminhão e partimos. Com vontade imensa de chegar logo para matar a curiosidade.
       A viagem foi longa, foram cinco dias intermináveis. Chegamos aqui no dia vinte e três de junho de 1983. Eu estava com 27 anos. Havia poucas casas e moradores em meio à mata fechada. As pessoas moravam em barracos de lona, não havia energia, nem água encanada. Construímos nossa casa depois de cinco meses, antes disso, morávamos em barracos de lona também. A casa ficou situada perto de um rio e a rua se chamava Rua do Brejo. Lembro-me que nos alimentávamos dos peixes daquele rio todas as semanas.
       Embora a vida nesse lugar fosse difícil, eu e minha família nunca passamos fome. Não tinha mercado, então meu marido ia de caminhão para cidade de Sinop uma vez por mês. Cada vizinho dava uma quantia em dinheiro e ele fazia compras para todos. Quando aquelas compras acabavam, trocávamos alimentos uns com os outros, ou comíamos alimentos cultivados como: banana, abacaxi, abóbora e mandioca. Um dos vizinhos tinha uma vaca leiteira, então ele dividia o leite entre todos os moradores.  Era difícil, mas graças a Deus, também não havia doenças, nem mesmo gripe. Éramos abençoados.
      As pessoas eram unidas. Todos pertenciam às mesmas histórias. Muitas tristes, outras alegres e também algumas inusitadas... Uma delas aconteceu após um jantar. Recebemos uma visita inesperada. Deixei as panelas no chão, ao lado do fogão e fomos dormir. Demorou um pouco, escutamos um barulho na cozinha, levantamos, acendemos o tchiareto- a conhecida lamparina a querosene- e fomos ver o que era. Praticamente dentro da panela, comendo a comida que restou do jantar, um bicho pequeno, com orelhas médias, cor escura, de pele coberta de espinhos. Esse bichinho era um porco-espinho. Meu marido chamou o vizinho e encheram o coitado de pauladas na cabeça, dizendo que no outro dia iriam aproveitar a carne. Fomos todos dormir com a certeza que o bichano estava morto. No dia seguinte, fomos ver o porco. O coitadinho estava com a cabeça amolgada, em pé, olhando para os lados, mal conseguia se mover. Ficamos com tanta pena do porquinho que não tivemos coragem de acabar de matá-lo para comê-lo. Lembro-me bem da imagem do bichinho parado, parecia triste, esperando a morte. Todas as histórias que vivi nesse lugar nunca sairão de minha memória...
       Hoje caminho pela cidade e vejo muitas casas, mercados, lojas, farmácia, posto de saúde, as escolas: Estadual e Municipal. Vejo a praça que naquele tempo não existia, muitas avenidas, a Rua do Brejo onde eu morava totalmente diferente daquela época, o campo de futebol e o Ginásio de esportes, onde as crianças e os adultos se divertem. Fico observando como a cidade está agora, quase toda asfaltada. Para muitas pessoas que chegaram aqui há pouco tempo, essas mudanças não significam nada. Mas para mim significam muito, porque fiz parte desse lugar desde quando tudo começou.  Faz 30 anos que moro aqui. Hoje estou com 57 anos e fico feliz por ter feito parte de muitas histórias desse lugar.
                                                                                                        
Diandra Nogueira Batista, 13 anos
(Texto baseado na entrevista feita com a Srª Dionilse Fortuna Perondi, 57 anos.)
Professora: Adriani Fátima Leal de Vargas
Escola Estadual Ivaldino Francio • Cidade: União do Sul – MT


Categoria Crônica

                                                      Vamos Imaginar o Paraíso
                Ali parada, sentada em minha cama, olhar distante cabeça ligada a tudo que fiz, li , vi e imaginei...                                                                                                                                                                Tudo em apenas um dia. A minha imaginação tomou conta do meu corpo, minha cabeça e da minha vida, enfim como todo adolescente “porreta” estava eu ali ao som do grande Renato Russo, imaginando o que eu queria para mim, e para toda minha vida. Queria um amor de verdade, uma amizade sincera uma família toda reunida e até com o tio da piada do “pavê ou pacumê” e com a tia que não vive sem saber quem é o teu namorado, coisa que eu nunca tive. Eu queria também a casa mais luxuosa do mundo, a vida mansa e uma internet que não fosse tão lenta... Queria todas as ruas e estradas da minha cidade asfaltadas, alias queria a melhor cidade do mundo com um monte de áreas de lazer e cultura para eu poder ver aquela criança que nunca soube o que era isso lá brincando e soltando aquela risada com os seus outros irmãozinhos, queria inclusão na sociedade para aquela família que cuja cor de sua pele faz os olhos dos preconceituosos verem mal dessa família coisa que eu nunca vi em alguém que não possui a minha mesma cor, pois é ridículo isso, ridículo o preconceito, ridículo essas pessoas ridículas. Queria também que os homofóbicos aceitassem que nem todos tem a mesma opção sexual que todas as outras pessoas. Alias, queria um mundo onde as pessoas aceitassem como você é.
              Chega, chega, chega... Ponto acabou a palhaçada, acordei... Tropecei na verdade e cai na real, na real que o mundo não é assim e nunca vai ser, pois as pessoas nunca vão deixar de ser tão hipócritas, e minha cidade nunca será como eu quero e como imagino, mas também nós não sabemos como vai ser o amanhã. Vai saber se isso não é como a minha imaginação, que muda do dia para noite? Nós temos ótimas oportunidades de uma grande cidade, não tão grande, mas sim do jeito que nós sempre sonhamos, mas também não porque a minha cidade não é do jeito que eu quero que eu não tenha motivos de amar morar aqui. Minha cidade tem a tranquilidade de uma noite vazia, tem a felicidade de uma criança quando ganha seu primeiro presente. Tem pessoas que são do bem, que são humildes e isso é a coisa mais linda do mundo. Tem famílias que orgulha qualquer pessoa. Tem escola que daqui sai grandes alunos em rumo ao sucesso.
            Depois de tanto pensar, imaginar e crer em um paraíso. Vou dormir porque na amanhã não é só apenas outro dia e sim outra chance para a vida que eu sempre sonhei.



Aluna:Bruna Thalia Bremm, 15 anos
Série: 1º ano “A” Matutino / Ensino Médio
Professora: Josiani Francischini Duarte
Escola Estadual Ivaldino Francio

Categoria    Artigo de Opinião

Desmatamento com Devastação será que tem solução?

Como toda maioria diz, “Será que o desmatamento terá fim?” Na opinião dos estudiosos, pode-se dizer que há meios de lucrar sem afetar a natureza, com a palavra tão usada sustentabilidade.
Hoje Mato Grosso está no cenário principal do desmatamento. Como destaque principal a cidade de União do Sul, que até foi citada no Rio +20.
Como disse a ministra do meio ambiente em uma de suas reportagens, que haveria mudanças sobre o assunto, mas na cidade de União do Sul só houve exigências, mas depois de um tempo voltou o desmatamento.
Será mesmo que acabando com a principal economia da cidade mudará alguma coisa? Poderemos arrumar algo para que estes operários possam ser empregados?
                Aqui está muitas dúvidas, sem algum tipo de auxilio do governo que tanto critica, poderá haver mudanças para melhorias?
O desafio maior a ser resolvido, é o meio de acabarmos com o desmatamento ilegal, e que haja outras maneiras para se desenvolver uma economia, que não agrida o meio ambiente.                                                                                                                                                 Será que eles no Rio+20 têm a resposta? Se tiver porque não deu certo?
Como todos brasileiros têm o direito de encontrar mais possibilidades e oportunidades, mas é claro, com o auxilio do governo.
Com esse desmatamento ilegal, nós estamos sendo prejudicado, e será muito mais nas gerações futuras, pois o nosso bem mais precioso, que é o oxigênio que respiramos um dia vai acabar.
Há maneiras de desmatar legalmente, através de manejos sustentáveis, com o corte legal da madeira, de modo que não agrida as árvores menores, mas um detalhe importante, isso custa dinheiro e o que os madeireiros desejam é lucrar, e não perder, pois o manejo custa caro e além do mais, sem contar o tempo que é mais demorado.
Portanto, se nós não começarmos a nos conscientizar e nos prevenir, pois todos nós sofreremos com o acontece hoje em dia com os desastres naturais. Esse é meu pensamento e grande parte da população mundial, mas infelizmente não é o bastante para que haja mudança á curto prazo.


Autor do Artigo de Opinião: Paulo César Rodrigues Ribeiro
Aluno do 2ºAno C / Período Noturno
Profª : Josiani Francischini Duarte              




   

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

EE CLEUFA HUBNER - Sinop/MT

Textos selecionados na Etapa Escolar.

Categoria: Poema
Texto do(a) aluno(a): Esther Cardoso 
Professora: Lucicléia Neves de Souza

VIDA...

De madrugada
O sol já brilhava
Mamãe estava no fogão
Preparando chimarrão

Era feliz
Brincava com meus irmãos
Andava de carroça
Morava na roça

Banho de rio no calorão
Empinar pipa
Brincar de pião
Tudo era diversão

Amigos tinha bastante
Brincava a todo instante
Andava muito a cavalo
Brincava com meu amigo Paulo

A infância foi muito boa
Mas hoje, só as lembranças
Ficaram no meu coração
E me levam a emoção.

Hoje trabalho
Sou pai, tenho família
Tudo como pensei
Tudo como sonhei

No coração, ficam as lembranças
Que me levam a emoção
De um menino brincalhão
Que fazia tudo por diversão.

Categoria: Memórias literárias
Texto do(a) aluno(a): Júlia Maria Oudeste 
Professora: Lucicléia Neves de Souza 

Ladeira Abaixo

Quando minha mãe tinha oito anos, ela ganhou sua primeira bicicleta. Já sabia andar, mas, não tinha domínio e segurança; motivada pela alegria resolveu dar uma volta pelo quarteirão.
Na sua cidade natal existiam muitas ladeiras e no quarteirão onde morava havia uma que era bastante íngreme. Não satisfeita em apenas andar na calçada em frente de sua casa, foi andar pela rua; quando chegou perto da ladeira respirou fundo e desceu rua abaixo.
Como minha mãe não tinha segurança, ergueu os seus pés e a bicicleta tomou embalo. Quando estava chegando perto do final da rua ela não conseguiu frear e acabou parando no quintal da casa que tinha no final daquela ladeira.
A bicicleta estragou toda, ela cortou o joelho e levou oito pontos. A mãe dela não sabia se a socorria ou dava bronca. Por causa dessa proeza minha mãe ficou de castigo e a bicicleta depois de sair do conserto ficou guardada por um bom tempo.


Categoria: Crônica
Texto do(a) aluno(a): Emanoely Leandra Correa da Silva 
Professora: Lucicléia Neves de Souza 

Experiências de uma Nova Vida

Viajando para o estado de Tocantins, sem ter noção para onde iria realmente, comecei a observar as riquezas do meu belo Mato Grosso. Confesso que derramei muitas lágrimas por deixar minhas raízes, lembrei-me do quanto pessoas que deixavam sua terra natal sofriam em um mundo desconhecido. Foram longos dias dentro do ônibus, parece que estou vendo o motorista dizer:
- Parada para o café!
E as pessoas exaustas desciam para tomar café, que custava quase o preço de uma colheita inteira.
Na poltrona ao lado da minha havia uma senhora, magrinha, olhos arregalados, pele escura, seu nome era Ana, me recordo muito bem dela me perguntando sempre:
- Minha filha, já estamos chegando a São Luiz?
E eu sempre dizia que não. Dona Ana tinha nove filhos, todos espalhados pelo mundo, ela saiu da Bahia com dezenove anos, casou, engravidou, sofreu. Agora ela estava viúva, sozinha no mundo, ela era diarista e no final de semana vendia farinha de puba, muito apreciada lá no Nordeste. Lembro que ela me disse:
- Filha, quando a gente sai de nossa terra, da casa de nossos pais, no começo tudo é bom, mas a gente percebe que quando nós envelhecemos, precisamos estar perto da família, em outras terras, temos que viver como dá, se virar para comer, para viver...
Ouvindo o que dona Ana me disse adormeci, logo de manhã percebi que a velha senhora não estava mais lá e duas horas depois chegaria a meu novo lar.






Escola Municipal Sadao Watanabe - Sinop


UM LUGAR ESPECIAL


UM LUGAR ESPECIAL
ONDE NOS GUARDA O PAI CELESTIAL
UM LUGAR QUE CRESCE BEM LEGAL
SEM NENHUM TRAUMA INFERNAL

UM LUGAR ESPECIAL
ME PARECE DESCOMUNAL
TODOS QUE AQUI MORAM
DIZ QUE ADORAM

UM LUGAR ESPECIAL
PORQUE NÃO DIZER IDEAL
TEM PESSOAS TAMBÉM DO MAL
ESSES, COM DESASTROSO FINAL

UM LUGAR ESPECIAL
ONDE A BENÇÃO ANGELICAL
TRANSFORMA A DOR
NUM SENTIMENTO DE AMOR

UM LUGAR ESPECIAL
DE GENTE BOA, NUNCA VI IGUAL
LUGAR DE OPORTUNIDADES
MELHOR QUE AS GRANDES CIDADES


UM LUGAR ESPECIAL
POR TI TENHO AMOR INCONDICIONAL
NO MEU CORAÇÃO
ÉS SEMPRE UMA CANÇÃO

UM LUGAR ESPECIAL
LUGAR DE TODA GENTE
ONDE TODOS PODEM PLANTAR SEMENTES
E O RESULTADO É FENOMENAL.
JANIELE A. LIMA ( 5º E)




MEU LAR

SINOP É MEU LAR
ONDE MEUS AMIGOS DEVEM MORAR
AQUI MINHA MÃE TUDO ME ENSINA
POIS EDUCAÇÃO É COISA FINA

SINOP TEM UNIVERSIDADES
E TAMBÉM FACULDADES
GENTE QUE QUER MAIS DO QUE TEM
VENHAM ESTUDAR, POIS BEM

SINOP TUDO DE BOM TE DESEJO
FELICIDADE NESSA VIDA É TUDO QUE ALMEJO
EMBORA ISSO NÃO SE FÁBRICA EM LABORATÓRIO
AUTORIDADES AJUDEM NISSO, EU IMPLORO

ONDE EU MORO TEM PASSARELA
ONDE DESFILAM CINDERELAS
COM ISSO CONCORDAM MEUS VIZINHOS
SOB EFEITO DO CANTO DOS PASSARINHOS

MINHA CIDADE TEM BELAS PRAÇAS
QUE GRAÇA
QUEM AQUI NÃO ESTÁ CONTENTE
OUTRO LUGAR NÃO ENCONTRARÁS, MAS, TENTE

SINOP É GRANDE
E TAMBÉM MUITO ELEGANTE
SEJA BEM VINDO VIAJANTE
EM FIM FICO POR AQUI PUNJANTE.

 (THALYSON H. SCHANNE – 5º E)



MINHA CIDADE, MEU ESTADO E SUAS BELEZAS


EMBORA MUITO JOVEM,
MINHA CIDADE TEM MUITA BELEZA,
SABE MUITO BEM SE CUIDAR
DEIXA SEU CORAÇÃO ABERTO, VEM COMIGO ESBANJAR

ÉS JÁ UMA METRÓPOLE
É CLARO COM SEUS PORÉNS
O CRESCIMENTO CONSIGO TRAZ
ALGUNS DESAJUSTE, POIS BEM

INCERIDA NUM ESTADO
QUE PELO OURO FOI DESCOBERTO
TENHO CETEZA SRº ALBERTO
QUE O PORTUGUÊS, QUIS AQUI FAZER SEU PORTO

CADA DIA QUE PASSA
SEU CRESCIMENTO SE AMPLIA
NOSSA MENINA
A TODOS QUE AQUI CHEGAM, NINA

OS PRIMÓRDIOS JÁ DIZIAM
VOCÊ CRESCERÁ UM DIA
EIS A PROFECIA
ACREDITAR-SE-ÍA?

HÁ! COMO EU QUERIA
VIVER POR TANTO TEMPO
SUFICIENTE PRA VER
O QUANTO IRÁ CRESCER

A CIDADE DO MEU ENCANTO
PELA QUAL DERRAMO MEU PRANTO
É MINHA QUERIDA SINOP
DA QUAL NÃO ESCONDO O IBOP
  ( JUCIELLY K. LOPES – 5º E)