terça-feira, 25 de fevereiro de 2014


Olá,

Passamos por aqui a fim de convidar você para assistir o Programa Salto para o Futuro -
especial da Olimpíada de Língua Portuguesa.

Um abraço

Equipe da OLP




Acesse o link e assista ao trailer


quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Formação 2014

Atenção professores do município de Sinop, Santa Carmem, Cláudia e União do Sul.

Abertas as inscrições para a Formação 2014 da OLP.

Trilhando os caminhos do lugar onde vivo
Dia: 26 de fevereiro
Horário: 08h às 11h e 13h às 16h
Local: Cefapro

Importante: Trazer máquina fotográfica e usar roupa confortável.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Ano de 2013 Olimpíada de Língua Portuguesa

As primeiras informações sobre as Formações Presenciais e a distância para a olimpíada de Língua Portuguesa começaram a chegar.
As formações a distância são - Seqüência didática para o trabalho com o gênero Resenha. E  estudos sobre Bakhtin. Também haverá formação presencial em Cuiabá para os multiplicadores.
Feliz 2013!!! Que este ano seja pleno de realizações para todos nós! Em nome da Seduc-MT, em especial da SUEB/Coordenadoria de Projetos Educativos, agradeço-lhes o excelente trabalho realizado na etapa Concurso de textos da OLP, em 2012. O evento foi lindo, tivemos representantes até a fase regional. Pensamos que em breve, com muito trabalho, teremos uma representação também na etapa nacional, que é bem restrita, pois temos, cada vez mais, ótimas produções textuais escritas, no Brasil todo, por alunos e orientadas pelos professores da rede pública. Porém, somente 20 dessas produções são premiadas na etapa nacional.
Parabéns a nós todos que fizemos parte constitutiva desse trabalho por meio de uma rede de conhecimento e ações pedagógicas!
Hoje iniciamos os diálogos com todos vocês. Primeiramente, queremos divulgar as ações pensadas para 2013, enumeradamente: Curso “Sequência didática: aprendendo por meio de resenhas” (on-line); Grupo de Estudos Relendo Bakhtin – REBAK (plataforma e-proinfo, ambiente colaborativo de aprendizagem) e Formação presencial da OLP 2013.
Vejamos:
1. Curso “Sequência didática: aprendendo por meio de resenhas” (on-line)
1.1) primeira opção: inscrições pelo site da Olimpíada (WWW.escrevendo.cenpec.org.br). As vagas foram noticiadas semana passada pelo Site da Seduc (inscrições no dia 25 de fevereiro). Vagas limitadas. Sabemos que no universo brasileiro, a demanda é grande. Evidentemente que muitos professores de Mato Grosso não conseguiram efetivar sua inscrição.
Para quem conseguiu, formação continuada garantida e uma conquista para Mato Grosso.
1.2) segunda opção: inscrições pela Seduc. Ontem, recebemos a autorização para mediarmos uma turma, com 60 (sessenta) vagas, para o período de maio/junho – 2013.
Sabemos que essas vagas são poucas, pela nossa demanda estadual, imaginem somando-se a rede municipal? Estamos em débito, digamos assim. Portanto, acreditamos nesse espaço formativo, que alcança lugares longínquos, sem altos custos para o cursista. Precisamos ampliá-lo com a formação e participação dos multiplicadores da OLP, vocês, nossos principais mediadores.
O desejo nosso, enquanto Seduc, com o apoio e colaboração de todos, é de que sejamos um centro de coordenação dos cursos on-line (hoje, só temos uma coordenação, a do CENPEC, em São Paulo) e os multiplicadores da OLP (nos pólos de Cefapros e Secretarias Municipais de Educação) seriam os mediadores, no mínimo de uma turma anual. No caso do Cefapro, teríamos 15 turmas de formação on-line pelo Programa da Olimpíada de Língua Portuguesa, só para concretizarmos a ideia de ampliação das
formações à distância. E na rede municipal, coordenada pela Undime, ainda seria planejada, pois a instituição não dispõe de um Centro Formativo, como a rede estadual possui.
Por isso, gostaríamos que todos os multiplicadores fizessem o curso da OLP como cursistas, para que tivessem (desde que obtivessem bom aproveitamento) o direito e a capacitação para mediarem uma turma, já pensando nesses moldes futuros (e tão próximos de nós). Programem-se, por favor.
1.2.1) Perfil e dados necessários para inscrição na turma SEDUC, maio/junho, curso “Sequência didática: aprendendo por meio de resenhas”
Cada CEFAPRO poderá encaminhar 04 (quatro) inscrições até o dia 20 de março de 2013. Em caso de não haver interesse, o Cefapro nos comunica por email que disponibilizaremos as vagas não ocupadas a outros Cefapros.
Os multiplicadores dos CEFAPROS terão a tarefa de acompanhamento e mediação para que consigamos que cada professor-cursista inscrito obtenha pelo menos 75% de aproveitamento. Com essa meta atingida, garantiremos a liberação de mais turmas no estado de Mato Grosso, como desdobramento do Programa no estado.
É um grande desafio, pois muitos profissionais têm vontade, matriculam-se e no meio do caminho desistem do curso. Resultado: dinheiro público empregado e não bem utilizado, jogado fora, grosseiramente falando, fato que ocorre muito e impede outro profissional que tenha o desejo, a vontade e a possibilidade de participar 100%. Sabemos que as justificativas podem existir, em se tratando da vida de seres humanos, a tudo somos suscetíveis, porém queremos que mais profissionais concluam os cursos.
Só para exemplificarmos a evasão com dados, em 2012, tivemos 140 vagas (MT) e 140 professores inscritos no curso de resenhas, desses apenas 60 concluíram.
A certificação será emitida pelos Cefapros que indicarem os professores cursistas, com os conteúdos conforme o programa anexo.
- PERFIL desenhado pelo Programa e apresentado pelo CENPEC-MEC para os professores interessados:
* Dispor de 8 a 9 horas semanais para se dedicar ao curso.
* Possuir habilidades de navegação na web, tais como: abrir e fechar links; carregar vídeos para serem assistidos; responder e enviar mensagens; produzir arquivos em word e enviá-los.
* Dispor de conexão estável regular com a internet.
* Ter instalado no seu computador as últimas versões dos seguintes programas gratuitos: Adobe Reader e Adobe Flash Player.
- Os DADOS necessários são:
nome completo:
nome da escola:
email:
município:
estado:
telefone principal:
telefone alternativo:
2. Grupo de Pesquisas Relendo Bakhtin – REBAK (Plataforma e-proinfo/ Ambiente Colaborativo de Aprendizagem)
A Seduc/SUFP, por meio do MEC, disponibilizou a ferramenta e-proinfo para as formações à distância. Mato Grosso, por si, é destaque nacional na utilização desse instrumento formativo (Ead).
Por isso, não poderíamos deixar de utilizá-la também como mais uma ferramenta de formação para os multiplicadores da OLP, uma vez que as teorias da linguagem, em destaque as concepções do russo Mikhail Bakhtin e do seu Círculo, fazem parte do suporte teórico utilizado tanto nos documentos oficiais (PCNs, OCs, etc.), como nos materiais da OLP.
A Profa. Simone será nossa mediadora e coordenadora do grupo, no qual também participarei nas mediações. Serão 100 horas de estudos/pesquisas/leituras/releituras, certificado pelo MEC, após a conclusão e deferimento dos aproveitamentos individuais e coletivos. Teremos conferências via web, o que possibilitará a diálogo com pares de outros estados e do exterior.
No momento, eu e a Profa. Simone estamos aprendendo a utilizar os recursos do e-proinfo e planejando o grupo de pesquisa on-line, um desdobramento do Grupo de mesmo nome já existente no Programa de Pós-Graduação de Estudos em Linguagem, da UFMT. Temos a certeza que esse grupo colaborará com os nossos trabalhos no Programa OLP e com as formações na área de linguagem.
Aguardem a divulgação do período de inscrições. Inicialmente pensamos entre 200 e 300 vagas, confirmaremos isso após a conclusão do planejamento.
3. Formação Presencial para os multiplicadores da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro – 20 horas – segundo semestre de 2013.
Como todos sabem, o processo da Olimpíada, por ser uma política pública, também obedece aos sistemas de liberação dos recursos financeiros públicos, o que significa dizer que todos os procedimentos de licitação com as despesas de formação (locação, hospedagem, alimentação, materiais, etc.) para a realização das 20 horas formativas, em Cuiabá, aos multiplicadores da OLP – Cefapro e rede municipal, possivelmente ocorrerão no final do primeiro semestre com execução no segundo.
Assim que recebermos as primeiras orientações, encaminhamos-lhes.
A formação presencial será de 20 horas (como citado acima), uma alimentação conceitual para os multiplicadores da OLP e professores da área de linguagem, como nós. Essa formação não está atrelada ao início das formações que vocês podem desenvolver no decorrer do ano, enquanto formadores dos CEFAPROs. Será uma formação contínua para nós, possibilitando a ampliação de nossas compreensões teóricas acerca da linguagem consoantes com os documentos oficiais da Educação.
Pensamos que estejam reescrevendo o PPDC para o ano, ótima oportunidade para inserção dos conteúdos da OLP, bem como sua fundamentação teórica, que atende não só ao programa, mas a área de linguagem, em especial.
Desde 2009, tentamos esclarecer, por meio das ações realizadas até agora, de que a formação pensada nos Gêneros Textuais ou Discursivos não é algo a parte dos demais conteúdos formativos planejados pelo Cefapro. Sabemos que esta formação
(OLP) tem uma singularidade (pelas particularidades da filosofia da linguagem), mas que pode ser apropriada pelo todo formativo planejado por vocês.
4. Produção escrita
Nosso trabalho é muito rico de experiências práticas integradas à teoria, por isso, convidamos a todos a publicarem suas experiências.
No Brasil temos muitas revistas de Educação, Linguagem, Linguística, Literatura e por aí vai, as quais aceitam artigos para publicação, e muitas vezes, lançam duas publicações anuais (seja on-line ou impressa).
Não tenham pressa, construam seus textos, aliando teoria e prática, e vamos publicar. Se não puderem sozinhos, façam-no em dupla, trio, articulem-se entre multiplicadores da rede estadual (Cefapros) e da rede municipal, como quiserem.
A sugestão de construção também passa pelo diálogo entre os pares, antes de encaminharem às revistas, compartilhem seu artigo com outro colega, que ele possa ler e emitir opinião, dialogando com o seu texto, assim, um ajudando o outro, publicaremos muito e aprenderemos mais.
Tenho certeza que vocês divulgarão ótimos trabalhos, pois já li muitos relatos encantadores, os quais ficam apenas entre nós, apenas em dois âmbitos, duas consciências (a minha e a de quem o produziu). Vamos ampliar esses horizontes.
Encontrei alguns multiplicadores da OLP e formadores de Cefapro apresentando trabalho em eventos educacionais, sempre é uma alegria presenciar as discussões desenvolvidas por vocês. Fica aqui também a sugestão de participação em eventos com uma comunicação oral.
Para contribuirmos com este convite, divulgaremos links das revistas com chamada aberta para publicação de artigos. A Secretaria do Programa de Pós-Graduação da UFMT nos comunica sempre dessas revistas. Assim, compartilharemos em nossa rede de ancoragem.
Esse é o planejamento inicial para 2013, ano de formações. Belíssimas oportunidades, ainda que restritas.
Em anexo, um encarte (além do programa do curso de resenhas) de que fomos notícia na Revista Língua Portuguesa, edição fev/2013, sobre a 3ª. Edição da OLP, da qual participamos brilhantemente. Que venham outras boas notícias.
Feliz 2013!!! Que este ano seja pleno de realizações para todos nós! Em nome da Seduc-MT, em especial da SUEB/Coordenadoria de Projetos Educativos, agradeço-lhes o excelente trabalho realizado na etapa Concurso de textos da OLP, em 2012. O evento foi lindo, tivemos representantes até a fase regional. Pensamos que em breve, com muito trabalho, teremos uma representação também na etapa nacional, que é bem restrita, pois temos, cada vez mais, ótimas produções textuais escritas, no Brasil todo, por alunos e orientadas pelos professores da rede pública. Porém, somente 20 dessas produções são premiadas na etapa nacional.
Parabéns a nós todos que fizemos parte constitutiva desse trabalho por meio de uma rede de conhecimento e ações pedagógicas!
Hoje iniciamos os diálogos com todos vocês. Primeiramente, queremos divulgar as ações pensadas para 2013, enumeradamente: Curso “Sequência didática: aprendendo por meio de resenhas” (on-line); Grupo de Estudos Relendo Bakhtin – REBAK (plataforma e-proinfo, ambiente colaborativo de aprendizagem) e Formação presencial da OLP 2013.
Vejamos:
1. Curso “Sequência didática: aprendendo por meio de resenhas” (on-line)

1.1) primeira opção: inscrições pelo site da Olimpíada (WWW.escrevendo.cenpec.org.br). As vagas foram noticiadas semana passada pelo Site da Seduc (inscrições no dia 25 de fevereiro). Vagas limitadas. Sabemos que no universo brasileiro, a demanda é grande. Evidentemente que muitos professores de Mato Grosso não conseguiram efetivar sua inscrição.
Para quem conseguiu, formação continuada garantida e uma conquista para Mato Grosso.

1.2) segunda opção: inscrições pela Seduc. Ontem, recebemos a autorização para mediarmos uma turma, com 60 (sessenta) vagas, para o período de maio/junho – 2013.
Sabemos que essas vagas são poucas, pela nossa demanda estadual, imaginem somando-se a rede municipal? Estamos em débito, digamos assim. Portanto, acreditamos nesse espaço formativo, que alcança lugares longínquos, sem altos custos para o cursista. Precisamos ampliá-lo com a formação e participação dos multiplicadores da OLP, vocês, nossos principais mediadores.
O desejo nosso, enquanto Seduc, com o apoio e colaboração de todos, é de que sejamos um centro de coordenação dos cursos on-line (hoje, só temos uma coordenação, a do CENPEC, em São Paulo) e os multiplicadores da OLP (nos pólos de Cefapros e Secretarias Municipais de Educação) seriam os mediadores, no mínimo de uma turma anual. No caso do Cefapro, teríamos 15 turmas de formação on-line pelo Programa da Olimpíada de Língua Portuguesa, só para concretizarmos a ideia de ampliação das
formações à distância. E na rede municipal, coordenada pela Undime, ainda seria planejada, pois a instituição não dispõe de um Centro Formativo, como a rede estadual possui.
Por isso, gostaríamos que todos os multiplicadores fizessem o curso da OLP como cursistas, para que tivessem (desde que obtivessem bom aproveitamento) o direito e a capacitação para mediarem uma turma, já pensando nesses moldes futuros (e tão próximos de nós). Programem-se, por favor.
1.2.1) Perfil e dados necessários para inscrição na turma SEDUC, maio/junho, curso “Sequência didática: aprendendo por meio de resenhas”
Cada CEFAPRO poderá encaminhar 04 (quatro) inscrições até o dia 20 de março de 2013. Em caso de não haver interesse, o Cefapro nos comunica por email que disponibilizaremos as vagas não ocupadas a outros Cefapros.
Os multiplicadores dos CEFAPROS terão a tarefa de acompanhamento e mediação para que consigamos que cada professor-cursista inscrito obtenha pelo menos 75% de aproveitamento. Com essa meta atingida, garantiremos a liberação de mais turmas no estado de Mato Grosso, como desdobramento do Programa no estado.
É um grande desafio, pois muitos profissionais têm vontade, matriculam-se e no meio do caminho desistem do curso. Resultado: dinheiro público empregado e não bem utilizado, jogado fora, grosseiramente falando, fato que ocorre muito e impede outro profissional que tenha o desejo, a vontade e a possibilidade de participar 100%. Sabemos que as justificativas podem existir, em se tratando da vida de seres humanos, a tudo somos suscetíveis, porém queremos que mais profissionais concluam os cursos.
Só para exemplificarmos a evasão com dados, em 2012, tivemos 140 vagas (MT) e 140 professores inscritos no curso de resenhas, desses apenas 60 concluíram.
A certificação será emitida pelos Cefapros que indicarem os professores cursistas, com os conteúdos conforme o programa anexo.
- PERFIL desenhado pelo Programa e apresentado pelo CENPEC-MEC para os professores interessados:
* Dispor de 8 a 9 horas semanais para se dedicar ao curso.
* Possuir habilidades de navegação na web, tais como: abrir e fechar links; carregar vídeos para serem assistidos; responder e enviar mensagens; produzir arquivos em word e enviá-los.
* Dispor de conexão estável regular com a internet.
* Ter instalado no seu computador as últimas versões dos seguintes programas gratuitos: Adobe Reader e Adobe Flash Player.

- Os DADOS necessários são:

nome completo:
nome da escola:
email:
município:
estado:
telefone principal:
telefone alternativo:
2. Grupo de Pesquisas Relendoc– REBAK (Plataforma e-proinfo/ Ambiente Colaborativo de Aprendizagem)

A Seduc/SUFP, por meio do MEC, disponibilizou a ferramenta e-proinfo para as formações à distância. Mato Grosso, por si, é destaque nacional na utilização desse instrumento formativo (Ead).
Por isso, não poderíamos deixar de utilizá-la também como mais uma ferramenta de formação para os multiplicadores da OLP, uma vez que as teorias da linguagem, em destaque as concepções do russo Mikhail Bakhtin e do seu Círculo, fazem parte do suporte teórico utilizado tanto nos documentos oficiais (PCNs, OCs, etc.), como nos materiais da OLP.
A Profa. Simone será nossa mediadora e coordenadora do grupo, no qual também participarei nas mediações. Serão 100 horas de estudos/pesquisas/leituras/releituras, certificado pelo MEC, após a conclusão e deferimento dos aproveitamentos individuais e coletivos. Teremos conferências via web, o que possibilitará a diálogo com pares de outros estados e do exterior.
No momento, eu e a Profa. Simone estamos aprendendo a utilizar os recursos do e-proinfo e planejando o grupo de pesquisa on-line, um desdobramento do Grupo de mesmo nome já existente no Programa de Pós-Graduação de Estudos em Linguagem, da UFMT. Temos a certeza que esse grupo colaborará com os nossos trabalhos no Programa OLP e com as formações na área de linguagem.
Aguardem a divulgação do período de inscrições. Inicialmente pensamos entre 200 e 300 vagas, confirmaremos isso após a conclusão do planejamento.

3. Formação Presencial para os multiplicadores da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro – 20 horas – segundo semestre de 2013.

Como todos sabem, o processo da Olimpíada, por ser uma política pública, também obedece aos sistemas de liberação dos recursos financeiros públicos, o que significa dizer que todos os procedimentos de licitação com as despesas de formação (locação, hospedagem, alimentação, materiais, etc.) para a realização das 20 horas formativas, em Cuiabá, aos multiplicadores da OLP – Cefapro e rede municipal, possivelmente ocorrerão no final do primeiro semestre com execução no segundo.
Assim que recebermos as primeiras orientações, encaminhamos-lhes.
A formação presencial será de 20 horas (como citado acima), uma alimentação conceitual para os multiplicadores da OLP e professores da área de linguagem, como nós. Essa formação não está atrelada ao início das formações que vocês podem desenvolver no decorrer do ano, enquanto formadores dos CEFAPROs. Será uma formação contínua para nós, possibilitando a ampliação de nossas compreensões teóricas acerca da linguagem consoantes com os documentos oficiais da Educação.
Pensamos que estejam reescrevendo o PPDC para o ano, ótima oportunidade para inserção dos conteúdos da OLP, bem como sua fundamentação teórica, que atende não só ao programa, mas a área de linguagem, em especial.
Desde 2009, tentamos esclarecer, por meio das ações realizadas até agora, de que a formação pensada nos Gêneros Textuais ou Discursivos não é algo a parte dos demais conteúdos formativos planejados pelo Cefapro. Sabemos que esta formação
(OLP) tem uma singularidade (pelas particularidades da filosofia da linguagem), mas que pode ser apropriada pelo todo formativo planejado por vocês.

4. Produção escrita

Nosso trabalho é muito rico de experiências práticas integradas à teoria, por isso, convidamos a todos a publicarem suas experiências.
No Brasil temos muitas revistas de Educação, Linguagem, Linguística, Literatura e por aí vai, as quais aceitam artigos para publicação, e muitas vezes, lançam duas publicações anuais (seja on-line ou impressa).
Não tenham pressa, construam seus textos, aliando teoria e prática, e vamos publicar. Se não puderem sozinhos, façam-no em dupla, trio, articulem-se entre multiplicadores da rede estadual (Cefapros) e da rede municipal, como quiserem.
A sugestão de construção também passa pelo diálogo entre os pares, antes de encaminharem às revistas, compartilhem seu artigo com outro colega, que ele possa ler e emitir opinião, dialogando com o seu texto, assim, um ajudando o outro, publicaremos muito e aprenderemos mais.
Tenho certeza que vocês divulgarão ótimos trabalhos, pois já li muitos relatos encantadores, os quais ficam apenas entre nós, apenas em dois âmbitos, duas consciências (a minha e a de quem o produziu). Vamos ampliar esses horizontes.
Encontrei alguns multiplicadores da OLP e formadores de Cefapro apresentando trabalho em eventos educacionais, sempre é uma alegria presenciar as discussões desenvolvidas por vocês. Fica aqui também a sugestão de participação em eventos com uma comunicação oral.
Para contribuirmos com este convite, divulgaremos links das revistas com chamada aberta para publicação de artigos. A Secretaria do Programa de Pós-Graduação da UFMT nos comunica sempre dessas revistas. Assim, compartilharemos em nossa rede de ancoragem.
Esse é o planejamento inicial para 2013, ano de formações. Belíssimas oportunidades, ainda que restritas.
Em anexo, um encarte (além do programa do curso de resenhas) de que fomos notícia na Revista Língua Portuguesa, edição fev/2013, sobre a 3ª. Edição da OLP, da qual participamos brilhantemente. Que venham outras boas notícias.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Polo/CEFAPRO de Sinop tem 3 textos selecionados na Etapa Estadual da Olimpíada de Língua Portuguesa 3 edição







O CEFAPRO/Sinop parabeniza as escolas professores e alunos dos municípios de Sinop, Santa Helena e União do Sul pelo excelente trabalho realizado com os alunos e que agora tem seus textos selecionados na etapa Estadual são eles:

Categoria Crônicas
Título - A Chácara dos Ipês
Município de Sinop
Escola Estadual Nilza de Oliveira Pipino
Diretora- Cleusa mara Ost
Professora- Maria Aparecida Toledo Andrade
Aluno - Matheus  Dogenski

Categoria Artigo de Opinião

Título - O Celular na Escola Traz benefícios?
Município - Nova Santa Helena
Escola estadual Gracia Edmundo Zeferino
Diretor(a) Zenite Fátima Sur Berleze
Professor(a) Luciney Rosa Sur Romão
Aluno - Rodolfho Rubio Campos

Categoria POEMA

Título - Coisas Mínimas
Município - União do Sul
Escola Municipal de Educação Básica Matilde Altenhofem
Diretora - Wilma Chaquine Bagatini
Professor (a) - Lucimar Paião
Aluno(a) Roselaine dos Santos Theis

Professoras Formadoras da Olimpíada deste Polo- Sara Cristina e Marcia Weber agradecem também aos professores pelo apoio a Formação Continuada/ Olimpíada de Língua Portuguesa- 2012

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Textos etapa Escolar- E.E. Ângelo Nadim - Lucas do Rio Verde

Categoria Artigo de Opinião


Uma Carta do Brasil... Caça ao Tesouro...
"Lucas do Rio Verde". Para muitos, esse nome traz à mente imagens de lavouras de soja ou algodão, belos canteiros, terra de prosperidade. Mas a muito mais a dizer sobre esta cidade e as pessoas que moram aqui.
Essa é a terra que a cada ano, vem se desenvolvido gradativamente. Pessoas ali estão aos poucos
se ajustando ao custo de vida alto.
Faz algum tempo que eu e minha família moramos aqui, cerca de oito anos. Nessa cidade, cerca de
cinquenta mil pessoas compartilham uma língua comum, o português do Mato Grosso, uma língua de muitos povos e culturas.
Na cidade, moram pessoas oriundas de diversas regiões, muitos vieram do Sul (Rio Grande do Sul,
Paraná e Santa Catarina), outros do Nordeste (Pernambuco, Maranhão, Paraíba). É uma verdadeira mistura de sotaques e culturas. Mas não pense caro leitor que isto tudo nos confunde, pois aqui a diferença é que nos une.
Temos a November e a Expolucas, momentos muito festivos, a cidade se contagia, vestindo-se da
alegria e de integração. A vida aqui para alguns é espetacular. Você pode sentir no "ar" o cheiro
agradável de morar em uma cidade próspera, bem movimentada e com várias oportunidades de
trabalho. É revigorante!
Infelizmente aqui não tem praia... tem rio! Rio Verde, pra combinar com os olhos da moçada e ainda combinar com a natureza, que atravessa nossa cidade. Também existem outros lugares para recrear com sua família. Ficamos empolgados ao ver o lago "Ernani José Machado", onde podemos notar pequenos peixes e tartarugas em busca de seu alimento, e grupos de antas andando calmamente rumo ao canteiro. Atualmente colocaram uma miniatura de uma cobra nomeada "Anaconda", que tem pregado peças e assustado os desavisados.
Quem não gosta de água não tem porque reclamar. Que tal passear na famosa "Trilha"? Uma mata
com estradas longas onde podemos avistar macacos pulando de galho em galho em busca de
bananas ou apenas brincando.
Acha muito perigoso levar suas crianças em tal lugar? Que tal ir acompanhados de seus filhos,
esposo e pais em uma praça com brinquedos atrativos para os pequeninos, quadras poliesportivas
para os adultos e com uma academia para pessoas de terceira idade? Enquanto isso você pode até
mesmo conversar com os amigos, tomar um 'teres' ou chimarrão. Não tem o porquê reclamar! Esta
Lucas é pra todos!
Gosta de piscinas? Quiosque? Lanchonetes? Então seja um sócio de algumas associações. O
importante é ter uma diversão sadia. É domingo, o sol já está se pondo quando nos despedimos de
nossos amigos, parentes, conhecidos e assim por diante. Chegamos aqui em busca de um tesouro,
percebemos que ele já existe, em cada canto e olhar de nossos amigos, família. Enfim, não estamos
mais em busca do tesouro perdido, já o achamos!

Categoria Crônica

Ao sair em um domingo desses para andar pela cidade me deparei com uma cena que me fez
pensar, muitas vezes eu já havia passado por ali é claro, mas nunca havia observado o quanto era
cativante aquela situação.
Um enorme gramado, em pleno centro da cidade, se estendendo por diversos quilômetros onde se
reúnem várias pessoas. Havia idosos e adultos tomando chimarrão sentado em suas cadeiras,
enquanto as crianças jogavam bola e andavam de bicicleta. Andando mais a frente me deparei com
alguns jovens, que nOrgulho de ser "Luquense" a beira de seus carros ouviam músicas.
Aquela cena me deixou maravilhada. Varias gerações convivendo umas com as outras em perfeita
harmonia; não é em qualquer lugar que se vê, somente na nossa casa.
Uma cidade que está crescendo muito rápido e que em pouco tempo se tornou orgulho nacional. Um exemplo na educação brasileira e uma pioneira no plantio de soja. Uma cidade que cresceu, mas que não perdeu as qualidades das cidades do interior. Um lugar que não é perfeito, mas, que eu não trocaria por nenhum outro lugar neste mundo.
Essa é minha Lucas do Rio Verde hoje. Tenho muito orgulho de ser luquense.

Categoria Memórias Literárias

Lucas do Rio Verde: Cidade Maravilhosa.
Há um bom tempo, vivo nesta cidade maravilhosa; não é a cidade do Rio, nem parecida, mas é o
lugar, que, aos meus olhos, é perfeito.
Lucas do Rio Verde é o seu nome, habitada por várias pessoas, todas especiais, que fazem desta,
uma grande cidade; aqui somos todos diferentes, várias culturas e povos, uma gente envolvente.
Você pode achar estranho, mas vou explicar; aqui nós somos sorridentes, amigáveis e agradáveis.
Rimos para tocar a vida, para enfrentar os problemas, para espantar o mau-humor e o cansaço do dia a dia.
Terra de muito trabalho, entendemos que somos mais fortes unidos, e assim vamos tocando em
frente. Quando Lucas nasceu, era bem pequenininha, tinha até criação de galinha. Hoje, temos a
Sadia, os frangos vêm em pacotes, dizem que é o tal do desenvolvimento. Mesmo assim, ainda
podemos ver a simplicidade, correndo pela cidade.
Dizem que minha cidade já é famosa no exterior, mas o que importa mesmo é que aqui ainda mora o amor.


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Textos Etapa escolar E.E. Dom Bosco - Lucas do Rio Verde

Categoria: Artigo de Opinião
          Aluna: Natália Bueno Duarte (3º ano “D” )


Alta voltagem Cultural

A edificação de Lucas  do Rio Verde decorre de uma longa caminhada e migração nos anos 70 que por fatores históricos atraíram migrantes sulistas que a procura de trabalho e crescimento desbravaram nossa terra, transformando-a em um dos maiores polos agrícolas com um alto índice na produção de soja e milho safrinha, que responde por 01% de toda a produção de grãos do país.
O trabalho árduo e uma visão futurista transformaram o chão bruto do cerrado mato-grossense em terra fértil e progresso impetuoso, e através de uma administração ímpar a cidade tornou-se modelo nacional, com escolas majestosas    e   uma  educação básica  com um dos melhores índices do IDEB. E ainda a nós luverdenses pertence um dos melhores índices no IDH, e o 5º ano consecutivo  ganhador do prêmio de melhor merenda escolar.
            Com tanta evolução o município ingressou de vez no seu segundo ciclo social e econômico, abrindo caminho para se tornar  muito mais que um produtor primário é  hoje altamente tecnificado e modelo de vida comunitária. A agro industrialização passou a enxergar Lucas com novos olhos, e dessa maneira instalaram-se aqui empresas voltadas para a suinocultura e avícola e investidores no biodiesel, gerando oportunidades de empregos, atraindo trabalhadores dos quatro cantos do Brasil, marcando início de uma nova economia e conflitos sociais até então desconhecidos.
            Se até agora estávamos acostumados com o churrasco, chimarrão e bombacha, nossos sentidos começam a perceber novos temperos. Proveniente do progresso, chega aqui uma  nova cultura, caracterizada pelo forró, acarajé e um jeito manso no falar.
A nova bandeira chegou com ânsia de provocar mudanças e uma interação cultural, todavia a realidade  encontrada é outra. O choque cultural provocado foi de alta voltagem, onde a “tradicional” população luverdense deixa claro um sentimento de resistência e uma sensação de blindagem em receber novas culturas. Ao analisar a  nova realidade, percebe-se claramente que essa resistência não soa de maneira positiva para um município em pleno desenvolvimento, e no entanto,o novo ciclo social causa uma espécie de fronteira em nossa sociedade. As pessoas que aqui chegam, não encontram hospitalidade, sendo assim vítimas de pensamentos ainda não amadurecidos, uma supervalorização de uma única cultura fechada e “intocável”.
A meu ver, todos os problemas sociais, são anexos do crescimento, que atuam como espécie de reação ao progresso acelerado. Penso que a diversidade chegou a nós como resposta de um trabalho e desprezá-la seria como não reconhecer o produto final de uma luta árdua. É preciso que se abra a mente, deixando de lado o pensamento de cidadezinha pequena, pacata, dando lugar ao sentimento de orgulho por abrigar outros brasileiros com oportunidade de crescimento e  melhor qualidade de vida.
Por fim, não questiono a tradição de qualquer cultura, mas é preciso que   haja respeito, acima de tudo, aos valores humanos, pois independente da opção sexual, gênero,  raça, cor ou religião, somos  seres inteligentes capazes  de uma convivência harmoniosa, onde seja possível identificar todos como autores  que escrevem de forma diferente a mesma história luverdense. 




Categoria: Crônica
Aluno: Djeison Rique (1º ano “A”) 


Ah... O lugar onde vivo

Havia apenas um motivo para meu corpo sair da cama naquele dia, a tarefa de acordar se torna difícil se você não tem uma motivação, no meu caso, minha motivação era ir à escola. As mesmas atividades matinais eram por mim realizadas com o maior desprezo, fazia-as com pressa, era dia de apresentação de trabalho sobre crônicas na escola.
            A sensação de frescor das seis horas era estupenda, me dava orgulho em respirar o ar luverdense, a caminho para a escola observo sem muitas novidades o ir e o vir apressado dos passantes com cara de “segunda feira”, independente do dia da semana, carros, motos, bicicletas, e o famoso “ji...pé” (ditado da  minha vó). A muvuca rotineira de todos os dias em uma cidade promissora que se desponta no cerrado mato-grossense , não é nada “besta”, assim diria   Drummond, mas voltemos à minha  rotina...o friozinho me dava um aconchego no meu uniforme, impecavelmente coberto pelo casaco de frio, só se via as bordas brancas da manga que cobriam metade da minha mão, no  meu estilo diário. Esquecendo a bicicleta, avisto meus amigos na entrada da escola. É sagrado esperar todo grupo estar unido para se posicionar na frente da sala, o grupo do canudo, vai um vai tudo. A primeira aula de geografia não teve peculiaridades, sem perceber o tempo passar, o intervalo.
E logo a aula de português, ah... A aula de português, onde surgem as mais incógnitas filosofias juvenis, o sangue de cada estudante volta a circular pela perfeição de qualquer fala, qualquer deslize, Almir estava lá, sagaz. Após a chamada ser realizada tudo começa.
Incompetência. Essa é a palavra que uso para definir aulas mágicas onde os alunos têm mais de um mês para ler um livro de crônicas, ao menos se fosse um livro espesso, e chegam à data da apresentação exímios prodígios, alunos extintos dessa nomenclatura por suas próprias palavras inertes e sem conteúdo. A aula de Língua Portuguesa do professor Almir é basicamente uma prova de resistência, para ele e o português. Mostrando os mais absurdos feitos em matéria de irresponsabilidade, o cúmulo continuou.
Pensando agora por outro lado, é possível analisarmos a extrema e inacreditável dificuldade de escolher um texto como a crônica, com um enorme e extenso conteúdo de no máximo duas páginas, e ir a frente da classe e contar o que leu, ou o que improvisou, como acontece no “É tudo Improviso”. Para falar a verdade isso não é nada comparado ao “momento Chico Xavier” que o professor Almir fazia a cada fim de esplêndidas apresentações.
Como na crise mundial que não afetou o Brasil, foi um alívio. Também apareceram bons trabalhos. Certos alunos, sempre os mesmos, conseguiram extinguir os suicídios metafóricos que passava o professor Almir. As câimbras nos braços (de tanta decepção e apoio na cabeça) já não eram tão intensas para ele. Mesmo com a insistente demora, consegui apresentar minha crônica. Assim terminou a aula.
 Em meio a agitação dos alunos se faz lúcida minha consciência ao lembrar que tenho que voltar para casa, aí começa meu purgatório, a ideia de esforço é prolongada no caminho que faço depois da aula, aquela maravilhosa manhã fresca torna-se inóspita. O desafio diário de livrar-me do sol, ah... O sol, meu amiguinho fiel de todos os dias, que faz questão de iluminar-me com sua serena e sarcástica luz, “é um inferno” eu já estou cansado da aula, e logo quando saio da escola ele está lá, invicto, pronto para desgastar minhas virtudes. Mal pisando no asfalto as solas dos tênis se amolecem. Eu como um amante do frio, me contento em usar roupas compridas para livrar-me da criancinha que é o sol do meio-dia do meu querido Mato Grosso.
O caminho percorrido é o mesmo, agora é o ar quente e sem umidade que me ronda nessa estafante tarefa, até que chego na avenida... a avenida que decidirá meu destino. De fato, é na segunda avenida principal que fico a frente do extremo da resistência humana. O sofrimento se divide nas alternativas que posso utilizar na volta, e merecidamente amado pela poeira luverdense que se faz brisa nesse caminho, chego a minha casa. Provavelmente na manhã seguinte, irão se esgotar as vontades em mim, quando lembrar: “terei que voltar para casa”.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

E.E. Rosa dos Ventos- Sinop / Etapa Escolar


No tempo antigo

Naquela época era tudo muito diferente de hoje, as casas, por exemplo, eram de madeira e hoje são de tijolos e muito mais bonitas, se bem me lembro, haviam apenas uns mil habitantes e foi crescendo cada vez mais. Eu fui em uma igreja São Camilo e quando cheguei era dentro do mato. De Cuiabá- capital de Mato grosso- até aqui levavam três dias por causa das estradas, que eram só atoleiros e muito ruim de andar de jipe – transporte muito usado na época- principalmente quando chovia, imagine você na chuva; no atoleiro... Nossa! Era muito ruim mesmo! Tínhamos pouco lazer e lugar onde as pessoas se divertiam era nos rios, além de ser o único lugar era muito, mais muito divertido!
O posto de saúde então, nem se fala, era muita gente para ser atendida e o atendimento era precário apenas davam vacina, hoje é melhor, porque há tratamentos específicos. Naquele tempo tinha que sair daqui e ir até a uma cidade chamada Vera.
Os empregos daquele tempo era o que mais atraia as pessoas até Sinop, inclusive se me lembro, o Machado foi o primeiro supermercado a abrir e era praticamente igual uma mercearia, mais mesmo assim os empregos eram bons, meu primeiro emprego foi em um hotel. Eu me lembro muito bem: o nome era hotel das Acácias onde hoje é uma delegacia. Quando vim pra cá eu tinha apenas vinte e um anos, e apesar de todos os problemas, eu gostava muito daqui e ainda gosto, também me lembro do primeiro agronegócio que foi a Madenorte – madeireira do norte e o primeiro hospital a inaugurar foi o hospital Celeste.
Os namoros eram  proibidos pelos pais e o beijo na boca só podia ser depois do casamento.  Naquela época era tudo mais difícil, mas hoje está bem melhor. É por isso que eu gosto muito daqui.

Texto escrito por Natália dos Santos Gonzaga, aluna da 1ª fase III Ciclo da E.E. Rosa dos Ventos, Sinop-MT. Com base na entrevista com Luzia de Fátima Pereira, 50 anos.