sexta-feira, 29 de junho de 2012

Práticas pedagógicas desenvolvidas através dos gêneros textuais - Sorriso




Escola Estadual Inácio Scherviski Filho, de Sorriso, está desenvolvendo as oficinas da Olimpíada de Língua Portuguesa.

Nas fotografias abaixo a professora Clélia Reis apresenta aos alunos do ensino médio a proposta do programa.

Trabalhos realizados em União do Sul

Trabalho realizado pelas professoras multiplicadoras Adriani e Salete. Após participarem da formação em Sinop organizada pelo Cefapro as multiplicadoras retornaram ao município de União do Sul e realizaram a formação com os professores da rede municipal e estadual.

A professora Adriani além de realizar a formação com os professores está desenvolvendo as oficinas com os alunos.

Parabéns pelo empenho e dedicação.

3º Encontro Formativo - Polo





“Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem”.
(Mário Quintana)


Data: 22 de junho de 2012

Local: Assessoria Pedagógica/Sinop

Mediadoras: Ketheley, Marcia  e Sara.                                                         
Objetivo:
Fortalecer a rede de ancoragem nos municípios do polo, através de estudos e práticas sobre as concepções de ensino das linguagens a partir dos gêneros textuais.

Matutino
8h – Acolhida
Vídeo: Chimamanda Adichie: O perigo de uma história única. 

Reflexão sobre as diferenças de aprendizagem, de autoria, de produção textual e preservação da autoria. 

Proposta de trabalho:
Escrita de uma história pessoal ligada ao lugar de onde veio. 

9h: Intervalo

9h15 - Desenhando as Palavras (slides) e ilustração da história produzida. 

Vespertino
13h- Socialização dos trabalhos nos municípios. 

14h- As principais características de cada gênero -Slides.

14h20- Atividade em grupo. 
Caderno- O que dizem os textos dos alunos? 

15h às 15h10- Intervalo

15h35- Socialização dos estudos.



quinta-feira, 14 de junho de 2012

A ocasião faz o escritor





Vídeo animado, uma adaptação da Crônica "Sexa", de Luis Fernando Verissímo.
ACESSE AQUI


Crônica "Vida Moderna", de Luis Fernando Veríssimo







segunda-feira, 4 de junho de 2012

Ilustração na Olimpíada de Língua Portuguesa


Ilustração: Miguel Rodrigues
Muitas vezes as ilustrações são consideradas meros elementos decorativos, servindo apenas de auxílio às palavras. Com isso, a participação dessas imagens na construção das histórias é reduzida, quando não completamente ignorada.
Faz-se necessário ensinar aos estudantes a linguagem do som e da imagem, buscando desenvolver a cultura visual em sala de aula, para que sejam também agentes e não apenas receptores, para que possam decodificar o universo de imagens que invade o cotidiano.
Sugere-se então, que sejam empregadas as ilustrações em atividades que envolvam a leitura crítica de imagens, seguindo uma abordagem fundamentada na semiótica discursiva buscando, com isso, formar leitores capazes de ler tanto textos verbais, quanto visuais. 
Nesse sentido foi proposto no 3º encontro da formação da OLP a sensibilização para essa ação através da ilustração dos poemas produzidos pelos professores participantes, onde na experiência de escrever as poesias sobre "O lugar onde vivo" tema da OLP, realizaram a ilustração das poesias dos colegas. 

Abaixo algumas fotos dos professores desenvolvendo a atividade proposta:
Professores ilustrando a poesia
Professores escolhendo a poesia

Professores ilustrando as poesias



Poesia: Vilso Banderas/ Ilustração: Ketheley Freyre


Fotos: Ketheley Freire

Exposição de objetos antigos envolve comunidade escolar


As Professoras Cláudia Vasconcelos, Cleire Furlan e Neide Franceschini da Escola Municipal Jardim Bela Vista em Sorriso – MT estão trabalhando com os alunos do 7º e 8º ano a Olimpíada de Língua Portuguesa, através do Gênero Memórias. Dentre as atividades desenvolvidas, os alunos reuniram diferentes objetos antigos e realizaram uma exposição na escola, aberta a visitação da comunidade. A exposição aconteceu na tarde do dia 1º de junho e contou com roupas antigas, máquinas de costura, televisão em preto e branco, moedas antigas e muitos outros objetos curiosos. As alunas (foto acima) também tiveram a preocupação em demonstrar como era a vida das mulheres, em sua maioria, donas de casa, antigamente. 

(texto encaminhado pela professora Eloísa-SME Sorriso)

As reticencias


Não quero retornar
As palavras
Que voam.
Mas, as que se arrastam e
Na Terra se escondem.

Arrancarei do voo da borboleta
A inspiração para imaginar e compor
O jogo das palavras que
Aos olhos do leitor e
Aos ouvidos do cego
Mortas ganharão vida.

Fiz a promessa que
Não beijarei a lua.
Negarei a devagar nas palavras
De amor, solidão, ódio, tristeza e
Todo tipo de sentimentalismo barato.

Falarei do lugar onde moro e vivo
Tocarei o chão com os pés descalços e
Saborearei o sabor do cheiro de terra [molhada.

Cuidarei das fura-terras, dos insetos invisíveis e
A partir de hoje
Não servirá as formigas
Para meu deleite matinal.

Louvarei a mãe Terra,
Evocarei ao deus Sol,
A sublime lua
A inspiração para as letras mortas.

A partir de agora
Nada serei
Senão algo que emudece a voz
E nas letras mortas metamorfiza-lhe a [vida.

Serão as pequenas coisas que se arrastam no chão
Tomam a água da chuva
Respiram a poeira do chão e
Logo mais acima do meu cadáver [estará, se
No voo da borboleta pó não virar e
O lugar onde vivo
Parte de mim será ...

Não retirarei as reticências
Porque elas falarão
Muito mais por mim
Do que as palavras torpes, insanas e [mortas e
As reticências
As reticências
R   e   t    i   c     ê                   i       a         s
Continuarão
...

Sinop, 30 de maio de 2012.



Valdeir Pereira

Sinop/MT