A Secretaria de Educação do município de Sorriso está desenvolvendo a formação continuada dos professores de Língua Portuguesa, através do programa do MEC - Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. Ações que tem como objetivo contribuir para a melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras.
A formação (20h) será realizada em cada unidade escolar da rede municipal, a qual terá o acompanhamento da coordenadoria da escola e da professora Eloísa, que acompanha as ações do programa no município. Nesse sentido percebe-se a dedicação e desempenho por parte das (os) coordenadoras (es) das unidades escolares que percebem a importância da Formação Continuada em serviço. Bem como, dos professores que se inscreveram no concurso se dedicando assim, ao seu momento formativo o qual proporcionará a melhoria da leitura e escrita de seus alunos.
Segundo Eloísa o município tem a intensão de realizar uma mostra dos trabalhos desenvolvidos nas escolas no município do Sorriso, para que todos os trabalhos desenvolvidos pelos alunos sejam vistos pela comunidade.
O Cefapro/Sinop enquanto multiplicador da formação acompanha essas ações nos municípios do polo, objetivando fortalecer a rede de ancoragem. Percebemos que a parceria entre as redes só contribui para o fortalecimento da formação dos profissionais da educação e consequentemente na qualidade da educação.
Parabenizamos as ações desenvolvidas.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Formação da Olimpíada em Sorriso - Fortalecendo a rede de ancoragem
terça-feira, 29 de maio de 2012
Material - Gênero: Memórias Literárias
Material utilizado no 3º encontro da Olimpíada de Língua Portuguesa.Gênero - Memória Literária
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Ficha 9 - Dizer de outro jeito
Texto: Da lamparina a energia elétrica
Ficha 9 - Dizer de outro jeito
Texto: Da lamparina a energia elétrica
Texto:Um guia possível para elaboração de sequências didáticas
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Heloisa
Amaral
Nosso
objetivo é tentar esclarecer, com esta quinta leitura, como as seqüências
didáticas e os gêneros textuais, quando associados, aumentam as possibilidades
de sucesso do ensino de língua. Para iniciar, podemos dizer que isso acontece
em razão de dois grandes motivos:
a) por um lado, os gêneros textuais podem ser
considerados megainstrumentos, isto é, grandes instrumentos que contêm uma
variedade de pequenos instrumentos que dão suporte para as atividades de
linguagem nas situações de comunicação (1).
b) por outro lado, as seqüências didáticas organizam o
ensino desses megainstrumentos que são os gêneros textuais (2).
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sexta-feira, 25 de maio de 2012
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Cadernos do Professor: disponíveis na Comunidade Virtual
A coleção Cadernos do Professor é um dos principais materiais de apoio e planejamento para as atividades realizadas em sala de aula pelos educadores que participam da Olimpíada. Ela é formada por quatro volumes, um para cada gênero textual trabalhado no projeto: poema (5º e 6º anos do Ensino Fundamental); memórias literárias (7º e 8º anos do Ensino Fundamental); crônica (9º ano do Ensino Fundamental e 1º do Ensino Médio) e artigo de opinião (2º e 3º anos do Ensino Médio).
Sequências didáticas orientam trabalho do professor
Cada caderno traz uma sequência didática, organizada em oficinas especialmente desenvolvida para o ensino
de língua por meio de gêneros textuais. As atividades indicadas facilitam a ação do professor e envolvem
leitura e análise de textos, linguagem oral, conceitos gramaticais, pesquisa, produção e aprimoramento de
textos. O material trabalha com os mesmos conteúdos programáticos propostos pelos parâmetros
curriculares, não exigindo, portanto, atividades extracurriculares.
de língua por meio de gêneros textuais. As atividades indicadas facilitam a ação do professor e envolvem
leitura e análise de textos, linguagem oral, conceitos gramaticais, pesquisa, produção e aprimoramento de
textos. O material trabalha com os mesmos conteúdos programáticos propostos pelos parâmetros
curriculares, não exigindo, portanto, atividades extracurriculares.
“O caderno é um apoio importante, pois ajuda o professor a se organizar no exercício das atividades. É um
facilitador para o trabalho e, ao mesmo tempo, é um orientador, pois traz ideias e sugestões de atividades”,
explica Maria Tereza Cardia, a Matê, da coordenação da Olimpíada.
facilitador para o trabalho e, ao mesmo tempo, é um orientador, pois traz ideias e sugestões de atividades”,
explica Maria Tereza Cardia, a Matê, da coordenação da Olimpíada.
Matê também falou da importância de deixar os cadernos disponíveis na Comunidade Virtual, já que desse modo
o professor pode consultá-los em qualquer computador, facilitando a preparação das atividades para seus alunos.
o professor pode consultá-los em qualquer computador, facilitando a preparação das atividades para seus alunos.
terça-feira, 15 de maio de 2012
Arte na OLP
“A função da arte não é passar por portas abertas, mas a de abrir portas fechadas”
Ernst Fisher.
O Slide que segue abaixo foi utilizado no segundo encontro da Olimpíada de Língua Portuguesa (OLP). A proposta de sensibilização parte do convite tema da OLP - O LUGAR ONDE VIVO. E nesse sentido proponho duas vivências de experimentação artística onde os professores são convidados a perceber o lugar onde vivem, o comum aos nossos olhos. A primeira vivência convido para sensibilização do olhar, do macro para o micro. Para isso utilizamos folha sulfite e tinta guache. Após realizada a impressão na folha, fizeram a análise da forma e com um olhar mais atento são levados a perceber desenhos dentro da "mancha". Alguns relataram que é difícil perceber, pois estamos tão acostumados com a agitação e velocidade, que o olho se nega a parar e observar. Outros auxiliaram nesse processo de descoberta de desenhos, ajudaram os colegas a perceberem formas no seu trabalho. Foi muito interessante.
Quando recebi o convite para contribuir nessa formação sabia que seria um trabalho muito gratificante, pois a arte é um convite a vida. A arte é feita para o homem entender a si mesmo, entender o outro e ao mesmo tempo o espaço em que se vive.
A partir dessa sensibilização os professores foram convidados a realizar uma segunda atividade intitulada "Desenho colaborativo". Nesse sentido eles iniciaram o desenho representando a sua casa. Era só isso que precisavam fazer. Parar, lembrar de como é sua casa, qual a cor da parede, como são as portas e janelas, o telhado... Em seguida passaram seu desenho com o colega que estava sentado a sua direita e então deveriam tomar pra si o desenho recebido e desenhar a sua rua. Mas a casa já não era mais a sua. O que fazer? Tomar pra si aquela nova casa? Mas para isso devemos pensar como artistas que tem como papel no mundo, mostrar o mundo, recriar o mundo, transformar o mundo numa intenção de mudar não só o mundo, mas também as pessoas. Assim eles foram fazendo, transformando a cada "comando" eles trocaram e desenharam a casa dos vizinhos, identificaram seus vizinhos e perceberam que alguns eles não o conheciam. E isso nos fez pensar. Pensar nessa modernidade, no capitalismo, na correria do dia a dia, nos valores. Representaram também como estava o dia, esse dia poderia muito bem ser o dia de espírito, se estavam alegres, tristes, desanimados. Ao final quando receberam seu desenho de volta, questionou-se a perca de identidade, outros declararam que tiveram ganhos com essas trocas, outros não reconheceram mais a sua casa diante de tanta mudança. E nós? Quantas vezes não mais nos reconhecemos. Não conhecemos os nossos alunos, nossos colegas de trabalho...
Depois de toda sensibilização e produção, partimos para a produção dos poemas.
Acredito que estas atividades tem cumprido o seu propósito que é o de informar, sensibilizar, alertar e gerar opiniões a respeito de algo. A arte só tem sentido quando ela atinge o observador a um ponto que ele se transforme e também possa transformar o outro.
A seguir as fotos das manchas produzidas nas oficinas.
Fotos dos professores durante as atividades.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Inscrições Olimpíada de Língua Portuguesa
INSCRIÇÕES PARA PARTICIPAR DA OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA ATÉ O DIA 25 DE MAIO
Faça sua inscrição através do site: http://www.escrevendo.cenpec.org.br/index.php
Maiores informações técnicas sobre inscrições pelo telefone da Central de Atendimento: 0800 7719310 (para todo e qualquer assunto relacionado à OLP).
Relatar a prática: como e por quê?
De professora para professores
Cris Zelmanovits
Olá!
Começo contando que houve um tempo em que, como professora, eu não fazia muita distinção entre Planejamento, Diário e Relato de Prática. Explico melhor: eu sabia que havia diferenças entre os três, mas não entendia muito bem por que escrever os três. Pensava eu: se já escrevi sobre o que vai acontecer (Planejamento), por que tenho que escrever sobre o que aconteceu? E mais: por que escrever um Diário e um Relato de Prática? Não bastaria apenas um deles?
Foi pensando nessas minhas indagações que encontrei a alma deste texto, ou seja, o sentido por onde caminhar para chegar até você. Vamos conversar, portanto, com base na análise de trechos de três documentos produzidos pela professora Márcia, da rede pública, que leciona para o 5º- ano do Ensino Fundamental: o primeiro apresenta o Planejamento de uma atividade, o segundo mostra como a atividade transcorreu (Diário) e o terceiro procura descrever o processo mais amplo em que a mesma atividade se inseriu (Relato de Prática).
Cabe dizer que, embora os três sejam escritos próprios do trabalho docente, cada qual tem
suas especificidades. Vejamos:
Planejamento
Planejar é o ato de programar, isto é, traçar um plano com ponto de partida e de chegada, considerando o que há no meio do caminho. O exercício de antever uma aula faz com que o professor opere com dois tempos: o passado recente (o que já foi feito até então) e o futuro próximo (passos a serem dados para avançar um pouco mais em direção ao ponto aonde se deseja chegar). Exemplo:
Atividade: apresentar três poemas na lousa para discutir com a classe alguns dos elementos presentes no gênero (rimas, metáforas etc.).
Objetivo: propiciar aos alunos que apreciem poemas e observem os elementos presentes para que possam utilizá-los na produção escrita.
Nesse trecho a professora apresenta de forma bem sintética como organizar uma atividade.
Como leitores, poderíamos perguntar: que poemas serão apresentados? Como a professora imagina conduzir a atividade? Quais os recursos poéticos que pretende explorar?
Planejar é o ato de programar, isto é, traçar um plano com ponto de partida e de chegada, considerando o que há no meio do caminho. O exercício de antever uma aula faz com que o professor opere com dois tempos: o passado recente (o que já foi feito até então) e o futuro próximo (passos a serem dados para avançar um pouco mais em direção ao ponto aonde se deseja chegar). Exemplo:
Atividade: apresentar três poemas na lousa para discutir com a classe alguns dos elementos presentes no gênero (rimas, metáforas etc.).
Objetivo: propiciar aos alunos que apreciem poemas e observem os elementos presentes para que possam utilizá-los na produção escrita.
Nesse trecho a professora apresenta de forma bem sintética como organizar uma atividade.
Como leitores, poderíamos perguntar: que poemas serão apresentados? Como a professora imagina conduzir a atividade? Quais os recursos poéticos que pretende explorar?
A concepção de linguagem determina o que e como ensinar
Neste vídeo, Cláudio Bazzoni, assessor da Prefeitura de São Paulo, trata das diferentes concepções de linguagem que pautaram o ensino de Língua Portuguesa no século XX e explica como as práticas de leitura e de escrita devem ser ensinadas na escola.
LINGUAGEM, EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES
ABDALLA, Maria de Fatima B.
RESUMO: Este texto faz uma leitura crítica sabre a relação linguagem e educação, procurando rever algumas práticas de ensino de língua materna - leitura, produção de textos e análise linguística (como prática de reflexão sabre a língua)- com o intuito de repensar a formação de professores. Para isso , apresenta algumas implicações éticas na relação entre linguagem e educação , tecendo comentários a respeito da estigmatização das variedades linguísticas e das implicações da oralidade na escrita , procurando desmistificar algumas práticas habituais que se traduzem no ensino de metalinguagem , apontando para a necessidade de se vivificar a troca de experiências em sala de aula.
PALAVRAS-CHAVE Linguagem; Educação; Formação de Professores; Troca de Experiências
"Toda palavra serve de expressão a um em relação ao outro. Através da palavra, defino-me em relação ao outro, isto e, em última análise, em relação a coletividade. A palavra e uma espécie de ponte lançada entre mim e os outros. Se esta se apóia sabre mim numa extremidade, na outra apóia-se sabre o meu interlocutor. A palavra e o território comum do locutor e do interlocutor" (Bakhtin, 1995, p.113)
quarta-feira, 9 de maio de 2012
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